A programação de março do Museu da Língua Portuguesa está repleta de atrações. No mês em que comemora o seu quarto aniversário, a instituição faz uma homenagem especial ao dramaturgo Plínio Marcos, um dos primeiros a retratar a vida dos submundos de São Paulo.
Confira a programação:
Dia Internacional da Mulher
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, as mulheres e seus acompanhantes terão entrada gratuita no Museu da Língua Portuguesa no domingo, 7 de março.
Curso
O Ator jogador na tragicidade das personagens de Plínio Marcos
Professor: Expedito Araújo
Dias: 13 e 14 de março
Horário: das 10h30 às 17 horas
Local: sala de aula do museu (acesso portão 3)
Público alvo: arte educadores, atores, atrizes, universitários, professores
Carga horária: 13 horas/aulas
Entrada franca
A oficina propõe um estudo e desenvolvimento do “ator-jogador – um mergulho nas personagens trágicas de Plínio Marcos”, sua história e importância na construção da cena e do artista atuante utilizando-se como ferramenta trechos de peças Barrela (1958), Quando as Máquinas Param (1967), Oração para um Pé-de-chinelo (1969), A Dança Final (1993) e O Bote da Loba (1997).
Expedito Araújo estudou artes cênicas na Universidade do Rio de Janeiro, na Casa das Artes de Laranjeiras e no Teatro Tablado e Ciências Sociais na UERJ. Atualmente é Coordenador Geral do Núcleo Vocacional da Secretaria Municipal de Cultura da cidade de São Paulo. Além de ministrar cursos, oficinas e workshops em diversas cidades, no teatro, trabalhou com artistas como Antonio Abujamra, Esther Góes, Hugo Possolo, Mario Bortolotto, Jairo Matos, Domingos Oliveira, Amir Haddad, Aderbal Freire Filho, Jaqueline Lawrence, entre outros.
Contação de Histórias: O filho do vento
Apresentação com a atriz Leila Garcia
Dia: 20 de março
Horário: 14 horas
Local: Espaço Café do MLP
Público alvo: Crianças e público em geral
Entrada franca
A atriz Leila Garcia, ao lado do percussionista Décio Gioielli, contará a história do Filho do Vento, inspirada num conto tradicional dos Koi-San, um povo nômade do Sul da África. O Filho do Vento gostava de brincar com as crianças, mas ninguém sabia seu nome. Dividindo com seus amigos as alegrias, ele vive o momento presente, sem ter as preocupações de um adulto. Mas, uma das crianças, curiosa, pergunta à mãe qual o nome do Filho do Vento. A mãe preocupada, pois conhecia o poder do vento, diz para o filho não pronunciar seu nome em vão. Entretanto, o menino desobedece. Sem querer provoca um redemoinho, e o vento transforma-se em um pássaro.
Décio Gioielli é um percussionista brasileiro especializado em instrumentos de percussão melódica. Componente da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, ele faz shows bem como com músicos populares brasileiros e cantores. Gioielli esteve em na África do Sul, Zimbábue e Namíbia, onde estendeu seus conhecimentos a cultura e música africanas.
Show com a Banda Babilaques
Dia: 21 de março
Horário: 15 horas
Local: Espaço Café do MLP
Público alvo: público em geral
Entrada franca
Os Babilaques surgiram no segundo semestre de 2008, fundindo diferenças e confundindo referências. A formação do grupo é heterogênea, pois entre os seus integrantes tem atores, professores, engenheiros e sociólogos. O ponto em comum entre eles é o fato de serem apaixonados por música, poesia e o que resulta dessa associação: a canção.
As influências do grupo são heterodoxas, como diz uma de suas letras: “do hip hop ao Iggy Pop, do ZZ top a Zizi Possi”. O nome foi emprestado de um projeto multimídia do poeta, compositor e produtor cultural Wally Salomão.
Os Babilaques realizaram uma disputada apresentação na Casa das Rosas, na Virada Cultural 2009. No segundo semestre do mesmo ano, eles criaram, em parceria com a Casa das Rosas, a “Revista Cultural”, projeto mensal onde através de um tema central se desenvolve um bate-papo regado com diversas manifestações musicais e poéticas.
Os Babilaques são: Paulo César de Carvalho: voz; Axé Silva: guitarra e voz; João: violão e voz; Alexis: baixo; Fran Landim: percussão e voz; e Vagner Augusto: sopros
Três Minutos para Plínio
Com Grupo Caixa: Carlos Gaúcho e Mônika Simões
Dias: 20 e 21 de março
Horários: das 11 às 12 horas; das 13 às 14 horas e das 15 às 16 horas
Local: Local: Espaço Café do MLP e na entrada do Museu
Entrada franca
Em seu laboratório artístico, um cientista alquimista está prestes a alcançar o que até então lhe parecia impossível… O Grupo Caixa de Imagens recria o espetáculo Três Minutos de seu repertório para homenagear Plínio Marcos somando à cena “ingredientes” desse nosso imprescindível alquimista.
O Grupo Caixa de Imagens, completa, em 2010, 16 anos de carreira. É considerado um dos mais criativos e respeitados grupos de teatro, tanto pela sua pesquisa, quanto pela realização requintada de seus espetáculos, coerente e fiel aos seus princípios artísticos, passando sem resvalar nos modismos dos constantes pedidos do marketing cultural.
Sarau Chama Poética em homenagem a Plínio Marcos
Dia: 20 de março
Horário:15 horas
Local: Espaço Café do MLP
Público alvo: público em geral
Entrada franca
O Chama Poética preparou um sarau muito especial sobre a vida e, especialmente, a obra de Plínio Marcos. Mais do que relembrar a figura ímpar do autor de Navalha na Carne, Querô, O Abajur Lilás e Barrela, entre outras, todos os participantes irão se aventurar sobre trechos das obras de Plínio, acompanhados de músicas que conversam com os trechos selecionadas de suas obras.
Os atores Alex Dias, Genesio Manoel e Francesca Cricelli lerão os trechos da obra de Plínio Marcos, acompanhados do músico Irineu de Palmira (voz e violão) e de Fernanda de Almeida Prado, que também lerá trechos da obra de Plínio e falará um pouco sobre ele. Fernanda também assina a direção do evento. A produção é de Alex Dias.
Serviço
Museu da Língua Portuguesa
Praça da Luz, s/nº, Centro
Telefone: (11) 3326-0775
Entrada franca
www.museudalinguaportuguesa.org.br
Ingresso: R$ 6,00 (pagamento somente em dinheiro)
Estudantes com carteira de estudante do ano e documento de identidade pagam meia-entrada. Crianças com até 10 anos e idosos a partir de 60 anos não pagam ingresso, bem como professores da rede pública
Do Museu da Língua Portuguesa
