O Instituto do Coração (Incor) completou nesta quinta-feira, 10 de janeiro, 25 anos de atividades. Nesse período, se desenvolveu como o principal centro de cardiologia da América Latina e um dos maiores do mundo, inovando a gestão do hospital público universitário por meio da criação da Fundação Zerbini.
Como entidade de direito privado e sem fins lucrativos, a fundação apoia as ações do Incor na assistência, ensino e pesquisa, com a captação de doações e recursos vindos de serviços prestados pelo Incor nas três áreas.
Nos 25 anos, o hospital realizou 2,7 milhões de consultas ambulatoriais, 163 mil internações e 59 mil cirurgias, entre elas 271 transplantes, área na qual o Incor é referência sul-americana. Essa produção coloca o instituto como um dos maiores hospitais de assistência em cardiologia do mundo.
O desafio agora é manter a excelência do atendimento e a posição de vanguarda na pesquisa mundial. Outro objetivo é a finalização do prédio anexo ao instituto, o bloco II, inaugurado em 2000.
No campo de ensino e pesquisa, o instituto concluiu cerca de mil pesquisas e somou 246 defesas de teses pelos quase 500 alunos atendidos em cursos de pós-graduação em cardiologia e cirurgia cardíaca e torácica no hospital. No momento, o Incor conta com 250 pós-graduandos.
Nos próximos dois anos, serão 400 alunos formados pela instituição com título de doutor, representando 250 pesquisas em andamento que resultarão na defesa de 50 teses em cardiologia nos próximos cinco meses.
Para o presidente do Conselho Diretor do Instituto, José Antônio Ramires, a data deve ser lembrada como um ganho social ao País. ‘Ao ampliar os serviços, o Incor, devolve à sociedade tudo que vem sendo investido pela comunidade na organização’.
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