Linha 4 do Metrô começa a se tornar realidade

A linha ligará o bairro da Luz à Vila Sônia, na zona oeste, passando pela região da Consolação, Paulista e Pinheiros

ter, 13/11/2001 - 20h12 | Do Portal do Governo

Considerada um sonho para muitos paulistanos, a Linha 4 –Amarela do Metrô finalmente se tornará realidade. Ligando o bairro da Luz ao bairro de Vila Sônia (zona oeste), a linha passará pela região da Consolação, Avenida Paulista e Pinheiros. O lançamento do edital de licitação para a escolha da empresa que iniciará a construção da linha está previsto para o final deste ano e as obras devem começar no segundo semestre de 2002.

O custo total do projeto é de US$ 1,262 bilhão, dos quais 60% serão provenientes do Governo do Estado e o restante da iniciativa privada. A nova linha, com 12,8 quilômetros e 11 estações, será implantada em duas etapas. A primeira fase, cuja conclusão está prevista para 2006, prevê a construção do trecho inteiro (Vila Sônia-Luz) e de cinco estações, que exigirão recursos de US$ 934 milhões, sendo US$ 740 milhões do Governo paulista.

Desse valor, US$ 418 milhões serão financiados pelo Banco Mundial (Bird) e pelo Japan Bank Internacional Corporation (JBIC) e os restantes US$ 312 milhões pelo Tesouro do Estado. Quando concluída, a linha terá capacidade para transportar 890 mil passageiros por dia.

A iniciativa privada arcará com os US$ 194 milhões que completam o custo da primeira etapa e com os US$ 328 milhões para a execução da segunda fase, quando serão implantadas seis estações. Futuramente, a Linha 4 será estendida até o município de Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo. Quando totalmente concluída, terá 17 quilômetros de extensão, 14 estações e passará a atender uma demanda estimada de 940 mil passageiros por dia.

Essa será a primeira linha de metrô a ser construída com a participação da iniciativa privada. Denominado BOT – Build, Operate and Transfer -, o modelo de concessão da Linha 4 prevê que o Governo do Estado assuma os custos de infra-estrutura básica. O concessionário ficará responsável pela parte de acabamento, sistemas e material rodante. Como retorno, explorará a operação da linha por 30 anos. Depois desse período, o empreendimento voltará ao Estado.