Inauguração do Novo Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Líbanês

Evento contou com a presença do governador José Serra e do prefeito Gilberto Kassab

sex, 05/12/2008 - 19h57 | Do Portal do Governo

O governador José Serra participou nesta sexta-feira, 5, da inauguração do Novo Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, na Bela Vista, região central da capital. Na ocasião, Serra fez o seguinte pronunciamento.

Governador: Queria dar meu boa tarde a todos e a todas. Cumprimentar o presidente Luís Inácio Lula da Silva e a Marisa Letícia. Queria cumprimentar o vice-presidente José Alencar. O deputado Arlindo Chinaglia, presidente da Câmara. Os ministros aqui presentes: Dilma Rousseff, Temporão, Miguel Jorge. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. A Ivete, presidente da Sociedade Beneficente das Senhoras do Hospital Sírio Libanês. O Roberto Kalil, que é o diretor do centro que agora é inaugurado. Queria compartilhar com o Kalil a homenagem ao Fúlvio Pilegi. E o Kalil, que tem jeito de são-paulino, esqueceu de dizer que o Pilegi, antes de cardiologista, é palmeirense. Segundo, é cardiologista.  Está certo Fúlvio? Ele concorda.

Queria também cumprimentar o Gonzalo Delcina, que é o diretor do hospital e que foi o primeiro presidente da Anvisa, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Aliás, foi ele quem nos ajudou a criar a própria Anvisa. Aqui estão também os nossos secretários. Doutor Barradas, da Saúde. A doutora Linamara Batistela, que é dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que está organizando uma rede de hospitais para deficientes em São Paulo; seis hospitais, a Rede Lucy Montoro. O secretário dos Transportes Metropolitanos, conhecido hipocondríaco, o José Luiz Portella. Os diretores-membros do conselho do hospital, enfim, a todas e todos.

Que o Hospital Sírio Libanês dá saúde, nós temos a prova aqui na dona Violeta, que tem mais de um século de vida e é ainda presidente de honra da Sociedade de Beneficência de Senhoras do Hospital Sírio Libanês. Outro dia mesmo, quando minha mulher foi operada aqui, dona Violeta veio visitá-la no quarto e dissertou para mim meia hora sobre o assunto dos programas de televisão no Brasil, numa linha que preocupa muita gente. Parece conservadorismo, mas eu compartilho, em parte com as preocupações dela e o presidente da República também, me permita dizer. Mas isso é para mostrar como ela é ativa, como é participante e como o Sírio Libanês dá saúde.

O Sírio Libanês, este hospital, é pioneiro em várias coisas, que eu acho interessante lembrar aqui. Foi a primeira unidade de terapia intensiva da América Latina; primeira cirurgia robótica do país. A instalação da mamografia digital e a realização de um tipo de radioterapia que eu, sinceramente, não entendo, porque nunca cheguei até lá, que é uma radioterapia de quarta dimensão, que nós não sabemos como é que é a quarta dimensão, mas o fato é que temos uma radioterapia. Não tenho vontade de fazer radioterapia porque não tenho necessidade, mas fiquei curioso. É inédita em toda América do Sul e inova agora, novamente, com esse Centro de Cardiologia, que além das técnicas avançadas introduz um conceito também inovador, um centro não-centralizado.

Eu quero dizer que o hospital vem fazendo uma boa parceria com o Iamspe aqui em São Paulo. Quando eu era prefeito, apesar do pão-durismo atribuído a meu nome, o hospital. É verdade. Pão-durismo, não. Todos sabem, mas a Sociedade se dispôs a investir 10 milhões no hospital da prefeitura, o hospital Menino Jesus. 10 milhões a fundo perdido. Recuperou o hospital e se prepara agora para assumir a gestão do hospital, está certo, Gonzáles? Confirma? Já assumiu. Não foi só o Sírio que fez a contribuição. O Einstein também e outros hospitais de excelência. Mas é importante sublinhar isso. Dinheiro a fundo perdido para hospital público.

Além disso, o Sírio Libanês treina recursos humanos do estado. Faz capacitação gratuita dos profissionais da Secretaria, inclusive na preparação de gestores da saúde. Outra ação de responsabilidade social importante são os exames de imagem, feitos pelo hospital em toda região metropolitana de São Paulo; para as prefeituras, para os hospitais todos do SUS.

No caso do Hospital Emílio Ribas, há uma atenção especial ainda maior, porque os pacientes não vêm até aqui, o Sírio Libanês vai até lá. É uma parceria, para nós, muito importante.

Enfim, o Sírio Libanês e a comunidade médica de origem árabe, ou melhor, a comunidade médica de origem mezantina, porque são os árabes e os judeus que tem um peso enorme no desenvolvimento da medicina em São Paulo. Têm prestado, realmente, um enorme serviço ao nosso povo. Muitos brasileiros devem não apenas a saúde, mas a própria vida e por isso que é muito pertinente, aqui, expressar-lhes o nosso reconhecimento. E eu tenho certeza que esse Centro de Cardiologia do hospital vai ser um sucesso.

Maktub! Ou seja, assim está escrito. Vai ser um sucesso. Obrigado.