Uma zebrinha recém-nascida com menos de um metro de altura é o primeiro filhote nascido na ‘Planície Africana’, cuja passarela o Zoológico de São Paulo põe à disposição do público nesta quinta-feira, dia 29. Para a abertura da passarela de concreto de quase 300 metros, que acompanha do alto toda a lateral da ‘Planície’, vieram da fazenda que o Zôo mantém em Sorocaba as quatro zebras da espécie damara, os grandes kudus, cujos portentosos chifres foram troféus cobiçados pelos caçadores no passado, e a eles foram reunidas seis impalas e quatro waterbucks da África do Sul, bovídeos que vivem nas regiões alagadas.
No total são 17 animais que se separam naturalmente formando ‘territórios’ dentro do grande recinto, como se estivessem em seu habitat natural. Aos poucos, outros animais serão adicionados, com com muito cuidado para evitar disputas. As gazelas-de-Thompson, por exemplo, ainda não estão na planície, porque foram hostilizadas pelas impalas durante a fase de marcação de território.
Muito satisfeito com o término da obra, o diretor do Zoológico, André Luiz Paranhos Perondini, explica que em vez da visão tradicional, de frente para a planície, e que só permitia que os animais fossem observados de longe, a passarela alta vai permitir que os animais sejam vistos de vários ângulos, com maior proximidade. É importante a presença de várias impalas, pois será possível observar a preponderância do macho, a posição das fêmeas no grupo e a proteção dos animais menores, facilitada pelo mirante existente no meio da passarela.
Embora a planície seja um recinto simples, com gramíneas, arbustos e algumas árvores, há toda uma infra-estrutura bastante completa. A área de cambiamento permite que qualquer animal seja separado para um eventual tratamento ou acompanhamento.
Zoológico de São Paulo libera passarela panorâmica
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