Videorreportagem: homem conta como ficou tetraplégico vítima de motorista bêbado

Em evento realizado pelo Detran.SP em parceria com a Secretaria de Educação, alunos da rede estadual participaram de uma palestra que abordou álcool e direção

qua, 18/09/2013 - 15h01 | Do Portal do Governo



Balada combinada. Amigos, boa música, novas companhias. Diversão, talvez alguns drinks. Na volta pra casa, uma carona com um amigo que bebeu um pouco, mas “está bem para dirigir”. O final dessa história pode acabar em tragédia. Foi o que aconteceu com João Antônio Bentim, que ficou tetraplégico por conta de um acidente de trânsito provocado por um motorista embriagado. 

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Uma parceria inédita entre o Detran.SP e a Secretaria de Educação levou João, em fevereiro desta ano, à Escola Estadual Dr. Alberto Cardoso de Mello Neto, na capital, para contar sua história a alunos do terceiro ano do ensino médio . “É muito importante passar para os jovens um pouco de vivência. Estes estudantes não dirigem, mas vão de carona. Isso é muito preocupante”, alerta.

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Na ocasião, a ação na Escola Dr. Alberto Cardoso contou com a palestra do médico e diretor executivo da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), Roberto Douglas Moreira, que falou de maneira descontraída sobre os malefícios de beber alcoolizado. “Hoje os estudantes foram bem participativos, me procuraram ao final da palestra. Um deles até me disse que mudou a consciência”.

De acordo com a diretora da escola, Cecília Regina Bigattão, o trabalho de conscientização dos alunos é permanente. “Há muitos anos a escola promove um projeto de todo tipo de prevenção, inclusive o álcool; ano passado, no projeto ‘arte é grafite’, os alunos produziram um grafite sobre a prevenção em relação ao álcool”.

Os estudantes terminaram a manhã com novos e importantes conceitos. “Achei interessante. Se eu for pegar carona, vai ser com alguém que não tenha bebido”, conta Vitor dos Santos, de 16 anos. “Além de assegurar sua vida, você está dando mais segurança para a vida de outras pessoas. Não é só sua família ou as pessoas que você conhece, você pode prejudicar pessoas que você nem conhece”, conclui Vanessa Nogueira dos Santos Serafim, de 16 anos.

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