O Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria da Saúde – que também atende ao público feminino – alerta para os riscos da infecção urinária na mulher. Segundo o Centro, quase 80% das mulheres terão algum episódio de infecção urinária na vida, e 1/3 delas podem desenvolver a doença repetidas vezes.
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A doença é mais comum entre mulheres, pois a uretra do aparelho genital feminino é mais curta e mais próxima do ânus do que a dos homens, possibilitando a passagem de bactérias do ânus para a vagina. Os principais sintomas são ardência e dor ao urinar, dor na região mais baixa do abdome, aumento do ritmo para urinar e odor.
“É necessário que, ao perceber esses sinais, a mulher procure um urologista para ter diagnóstico adequado, pois a infecção urinária de repetição tem tratamento”, explica o médico do centro estadual. O médico ainda reitera que, quando a infecção urinária não é tratada corretamente, as bactérias podem subir para o rim e gerar várias complicações como infecção generalizada, que pode levar a óbito.
Cuidados para evitar a infecção urinária em mulheres:
– Aumentar a ingestão de água todos os dias (pelo menos 1,5 litro diariamente);
– Ao higienizar a vulva e região perianal, limpar sempre no sentido da frente para trás com objetivo de evitar que bactérias passem do ânus para a vagina;
– Cuidar da alimentação para evitar a constipação (prisão de ventre). A probabilidade de contaminar as fezes com a urina pode ser maior nesses casos;
– Evitar manter a bexiga cheia e urinar pelo menos de quatro em quatro horas (exceto durante a noite);
– Higienizar a área genital antes da atividade sexual. Depois da relação, procurar urinar para expulsar as bactérias que possivelmente tenham penetrado na uretra e na bexiga.
Do Portal do Governo do Estado