A Secretaria da Saúde de Estado alerta aqueles que vão curtir os dias de folga fora da capital, principalmente no litoral norte, onde foram registrados casos de morte de macacos.
“Nós estamos fazendo o acompanhamento da febre amarela desde o surgimento do primeiro caso, há 20 meses. Nós precisamos atender às pessoas que vivem em regiões onde a doença é uma ameaça”, comenta o infectologista Marcos Boulos, sobre a característica da doença, que não chega e vai embora de um dia para o outro.
“A vacinação é a principal forma de proteger a população contra
a febre amarela. Por isso, é imprescindível que todas as pessoas que moram no
local compareçam aos postos de saúde”, completa o secretário Marco Antonio Zago.
O professor Reinaldo Cubells é morador de Ubatuba e procurou o
posto de saúde mais próximo ainda durante as primeiras notícias sobre febre
amarela no município.
Já Diogo Angelon está com viagem para São Sebastião desde a
última semana e correu para a UBS de onde mora, na zona leste paulistana. “Eu
deixei de me vacinar durante os primeiros focos de febre amarela aqui na
capital, mas não quero estragar minha viagem”.
Em 2018, houve 502 casos autóctones de febre amarela silvestre
confirmados no Estado, com 178 mortes. A maior parte das infecções ocorreu em
Mairiporã e 9,5% em Atibaia. Outros 14 casos ocorreram no Litoral Norte, com 5
mortes – 2 em São Sebastião e 3 em Ubatuba. Os recentes casos de Caraguatatuba
ainda não foram contabilizados.
