Atualizado em 3 de agosto às 13h45
As universidades públicas do Estado de São Paulo – USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade de Campinas) e UNESP (Universidade Estadual Paulista) – acataram a recomendação sobre o risco de contaminação pela gripe A H1N1 da Secretaria Estadual de Saúde publicada na última terça-feira, 28, e prorrogaram as férias até 16 de agosto. As Etecs (Escolas Técnicas) e Fatecs (Faculdades de Tecnologia), mantidas pelo Centro Paula Souza, também modificaram o calendário acadêmico e só voltam a funcionar no dia 17 de agosto.
A medida tem como objetivo conter a transmissão do vírus Influenza que causa a gripe A H1N1. Dessa forma, todos os estabelecimentos da rede pública de ensino – nos níveis fundamental, médio e superior – estenderam o recesso escolar. A USP, por meio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, cancelou ainda a quarta edição da Feira de Profissões, que seria realizada nos dias 4, 5 e 6 de agosto, no Memorial da América Latina.
Confira aqui a nota oficial da Secretaria de Saúde sobre retorno às aulas
As Etecs e Fatecs que, eventualmente, já tiverem retomado as aulas deverão suspendê-las até a data estipulada. As classes descentralizadas, os Centros de Convivência Infantil e todo e qualquer tipo de expansão de ensino do Centro Paula Souza também vão adotar a medida.
As informações sobre a reposição dos dias letivos serão divulgadas posteriormente.
Escolas da rede
A Secretaria de Estado da Saúde já havia recomendado às escolas públicas e privadas que adiassem o retorno das aulas para o próximo dia 17 de agosto. A advertência vale para todos os estabelecimentos de ensino, entre eles escolas de educação infantil, ensinos fundamental e médio.
A decisão de indicar a ampliação das férias escolares foi tomada depois de análise das recomendações e avaliações da OMS (Organização Mundial da Saúde) a respeito da propagação do vírus entre estudantes e de recorrentes relatos sobre o aumento expressivo do número de crianças e adolescentes atendidas nos pronto-socorros paulistas devido a problemas respiratórios.
A Secretaria de Estado da Educação determinou que as escolas que já tiveram retomado as aulas deverão suspendê-las até a referida data.
No último dia 8, a pasta realizou uma videoconferência para os 210 mil professores da rede para orientar os docentes sobre a doença e como evitá-la no ambiente escolar.
Até a última sexta-feira, 31, o Estado de São Paulo registrou 37 óbitos causados em decorrência de infecção pelo vírus influenza A H1N1.
Da Secretaria do Ensino Superior, da Educação, da Saúde e do Centro Paula Souza