Universidade de São Paulo recebe workshop sobre áreas de risco

Evento na Escola Politécnica da USP aborda diversas questões ligadas à gestão e aos escorregamentos em comunidades

ter, 05/02/2019 - 19h12 | Do Portal do Governo

O Instituto Geológico (IG), o Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), a Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP) e a Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental (ABGE) promoveram, em 29 de janeiro, o workshop “Coprodução na Gestão de Riscos de Escorregamentos em Assentamentos Precários”.

A atividade ocorreu no Auditório Professor Francisco Landi, no prédio da Administração da Escola Politécnica da USP. O desenvolvimento da pesquisa “Coprodução de estratégias de gestão de riscos de escorregamentos por meio do desenvolvimento de infraestruturas de base comunitárias nas cidades latino-americanas” foi apresentado durante o evento pelos professores Harry Smith, da University of Edinburgh, Mônica Escalante, da Universidad Nacional de Colômbia, e Alex Kenya Abiko, da Poli/USP.

Aplicação

A líder comunitária Lia Esperança abordou a experiência com a aplicação do projeto na comunidade Vila Nova Esperança e os desafios enfrentados para atingir a sustentabilidade.

Eduardo de Macedo, do IPT, abordou a legislação e a estrutura da Defesa Civil Federal e o papel dos órgãos de apoio, enquanto Eduardo de Andrade, do IG, explicou como funciona a gestão de risco no Estado de São Paulo e o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos (PDN).

O geólogo Ronaldo Malheiros, da prefeitura de São Paulo, apresentou o histórico da atuação em prevenção na cidade. Já o arquiteto Renato Daud, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), demonstrou o projeto de urbanização de comunidades e usou o exemplo do Jardim Santo André, em Santo André, e da Vila Nova União, zona leste de São Paulo.

A realização do workshop é um dos resultados do projeto e faz parte do acordo que busca realizar o diálogo contínuo e preparar os moradores para entenderem e conviverem melhor com os riscos, aproveitando a oportunidade para aproximar diversos atores nos trabalhos com as comunidades.