Na última terça-feira (4), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Comissão de Cultura e Extensão Universitária do Instituto de Química (IQSC), do campus da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, promoveu a oficina “Empreenda: comece com o que você tem!”.
Vale destacar que a iniciativa buscou auxiliar os interessados em transformar ideias em negócios, com a abordagem de questões importantes para o sucesso do empreendimento. A atividade foi conduzida por Diego Pereira de Souza, consultor de negócios do Sebrae, e teve a participação de Elton Yokomizo, gerente do Sebrae, alunos de graduação e pós-graduação do campus, além de três funcionários do IQSC.
Luiz Henrique Barra, colaborador do instituto, realizou a inscrição na oficina para aprimorar os conhecimentos e a formação na área de administração. “Sempre fui empreendedor. Quando comecei, não imaginava o tamanho do desafio” afirma o funcionário, que já foi dono de uma empresa de cópia reprográfica, uma de móveis planejados e uma indústria de produtos naturais, que operou de 1994 a 2013. Depois da experiência como síndico, em que implementou várias melhorias, ele pensa na possibilidade de empreender no setor.
Já a vontade de abrir uma empresa foi o que motivou Katherine Santos Oliveira, pós-graduanda do curso de Engenharia de Materiais da Escola de Engenharia de São Carlos, a participar a atividade. “Apreciei muito a iniciativa do IQSC em trazer algo relacionado a esse conteúdo para a universidade, que penso ser muito pouco abordado dentro de um ambiente tão propício ao empreendedorismo”, avalia.
Oportunidade
Mesmo sem experiência na área, a química e funcionária do instituto Ana Claudia de Godoy Curro já pretendeu abrir o próprio negócio. “Já tive muitas ideias, mas há algum tempo isso ficou parado. Achei que seria uma oportunidade para repensar as oportunidades”, salienta. De acordo com a química, as informações transmitidas foram úteis, com dicas a respeito de empreendedorismo.
Eduardo Brito, do polo São Carlos da Agência USP de Inovação, abordou a proteção e gestão de propriedades intelectuais desenvolvidas pelos alunos da universidade durante a graduação ou pós-graduação. Segundo ele, os projetos podem ser licenciados para exploração comercial.
“Além da licença, o contrato pode prever também o fornecimento de tecnologia, oportunidade em que um pesquisador da USP transferirá o conhecimento aos membros da empresa para viabilizar o desenvolvimento da ideia”, explica. “A autorização pode ser firmada tanto por empresas já estabelecidas, que desejam oferecer novos produtos aos clientes, quanto por empresários que pretendem iniciar um empreendimento”, revela Eduardo Brito.
