Tem interesse em conhecer o Palácio dos Bandeirantes? Faça uma visita guiada

O percurso de visitação explora quatro rotas da produção artística do período, com destaque para o contexto artístico-cultural paulista.

qui, 20/09/2018 - 15h13 | Do Portal do Governo

Uma opção de passeio cultural é visitar a exposição que está em cartaz no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, que reúne peças trazidas do Museu Paulista (Museu do Ipiranga).

As visitas realizadas são gratuitas e acontecem de terça-feira a domingo, das 10h às 16h (de hora em hora), com permanência até 17h. Chegue com antecedência de 15 minutos do horário, para a apresentação de documento oficial com foto e o preenchimento do cadastro de visitante.

Vale ressaltar que a entrada é gratuita e todos os passeios são acompanhados por educadores. O telefone para informações é (11) 2193-8282.

Além disso, a ida ao Palácio dos Bandeirantes oferece ao frequentador uma experiência que congrega a história da arte e a história social e política brasileira, com destaque para o Estado de São Paulo.

Rotas

A visitação explora quatro rotas da produção artística do período, com destaque para o contexto artístico-cultural paulista antes mesmo antes da chegada das vanguardas modernas até a década de 1970, representada por algumas obras mais tardias.

A primeira procura mostrar, por meio de pinturas conhecidas como “acadêmicas”, o choque cultural entre o ambiente ultraconservador que a cidade ainda vivia antes da década de 1920 e o novo modo de pensar da sociedade com a revolução das artes plásticas.

Na segunda, estão expostas obras da década de 1920 que evidenciam as novas técnicas e formas de expressão dos modernistas dos primeiros anos, tendo como ponto de referência a Semana de Arte Moderna, de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo.

Já a terceira apresenta a produção artística das gerações de 1930 e 1940, com destaque para a presença de artistas imigrantes, ou descendentes de imigrantes, e de outros que se organizaram em grupos na capital paulista, como o Grupo Santa Helena.

A quarta rota do percurso traz um debate sobre as artes plásticas, no contexto da modernidade nos anos 1950: naquele período, ser moderno era expressar-se de forma abstrata, e não mais figurativa.