Técnicos da Sabesp passam a utilizar minicomputadores

Novo Sistema de Gestão de Serviços de Campos (Siges) é utilizado por 800 técnicos da região metropolitana

qui, 03/05/2007 - 16h36 | Do Portal do Governo

Em vez de saírem às ruas munidas com as tradicionais folhas de campo para dar conta dos serviços a executar, as equipes de manutenção da Sabesp passaram a dispor do suporte de minicomputadores nas operações. O novo Sistema de Gestão de Serviços de Campos (Siges) foi adotado em setembro e é utilizado por 800 técnicos da região metropolitana, numa experiência-piloto.

Com o uso dos equipamentos de pequenas dimensões, sem fio, chamados PDA (assistente pessoal digital), os funcionários podem informar nome da rua, imediatamente, os horários de início e término da intervenção à central, fotografar a área antes, durante e após o serviço, controlar materiais utilizados e enviar arquivos aos sistemas, além de terem acesso à localização exata das instalações através das funções GPS (sistema de posicionamento global) acopladas ao equipamento e às plantas e croquis da rede.

De acordo com a gerente do Departamento de Desenvolvimento e Gestão da Metropolitana da Sabesp, Priscila Gonella Bianchi, esses procedimentos permitem mais produtividade e qualidade nos mais de 800 mil serviços de campo executados anualmente. São consertos de vazamento, ligações de água e de esgoto, troca de hidrômetros, entre outros atendimentos que a empresa realiza para mais de 25 milhões de pessoas no Estado.

A iniciativa, programada para abranger toda a região metropolitana até junho, tem o intuito de possibilitar a padronização dos procedimentos, ao facilitar a inserção de dados mais precisos e rápidos, e uma ação muito mais estratégica dos programadores de serviços, a partir do cruzamento de dados. “Por exemplo, no caso de uma chamada urgente, podemos observar se há equipe que terminou atendimento próximo ao local e deslocá-la para lá com rapidez”, planeja a gerente.

Inclusão – Além de melhorar os procedimentos, a iniciativa tem a proposta de promover inclusão das pessoas ao meio tecnológico. “Isso requer sensibilização para mudanças culturais”, diz Priscila. Nesse sentido, equipes multidisciplinares realizam treinamento dos funcionários para adesão ao sistema e, na seqüência, acompanham as ações. O operador de sistemas de saneamento da Baixada Santista, Genival de Andrade Silva, passou pelo treinamento. Considerou a experiência positiva. “Antes eu tinha receio de me aproximar do computador. Aos poucos tive contato com o equipamento e, hoje, superei o desafio”.

Da Agência Imprensa Oficial