O prédio da TAM Express atingido pelo Airbus da companhia no dia 17 de julho foi implodido na tarde deste domingo, 5. O governador José Serra, o prefeito Gilberto Kassab, o Secretário Estadual de Segurança Pública Ronaldo Marzargão, entre outras autoridades, estiveram no local para acompanhar a implosão.
Por medida de segurança, todos ficaram a 150 metros do galpão. A Defesa Civil também determinou que os moradores de quatro quarteirões em torno do edifício deixassem suas casas, ruas e avenidas da região foram interditadas e o Aeroporto de Congonhas suspendeu as operações por meia hora.
“A implosão de hoje encerra uma etapa desse processo tão doloroso. Na verdade, o que volta nesse momento é a tristeza daquela noite. Se o inferno tiver uma imagem é a que vimos na noite do acidente”, disse o governador Serra.
Em seguida, o governador enfatizou que o importante agora é olhar para frente e o Brasil trabalhar para evitar que tragédias como a do vôo 3054 não se repitam. “O governo estadual não tem influência direta na política aeroportuária do país, que é atribuição do governo federal. Mas, estamos presentes seja para apontar os problemas ou para cooperar na solução de todos os problemas que apareçam”, afirmou Serra.
Com relação a Congonhas, Serra voltou a dizer que tem de ser feita uma pista de escapa no aeroporto. “Independentemente das causas do acidente, a falta dessa pista foi o que precipitou a tragédia”, disse o governador.
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