Saúde: Secretaria pretende vacinar 3,2 milhões de crianças contra paralisia infantil em 10 de junho

A Secretaria de Saúde pretende vacinar, em 10 de junho, das 8h às 17h, pelo menos 3.220.000 de crianças com até 5 anos

dom, 04/06/2006 - 19h39 | Do Portal do Governo

A prevenção é o meio mais seguro de controlar doenças. No caso da poliomielite a vacina é a única arma. O último caso de poliomielite registrado no Estado aconteceu em 1988, resultado dos bons índices de imunização alcançados. Como nas edições anteriores, a dupla Zé e Maria Gotinha divulgará a vacinação nas principais cidades paulistas. Na campanha deste ano cerca de 23 mil postos de vacinação, 50 mil profissionais e mais de 4,8 milhões de doses de vacinas contra poliomielite estarão à disposição da população em todo o Estado.

A vacinação contra paralisia acontece em duas etapas, a primeira agora em 10 de junho e a segunda em agosto.
As crianças precisam comparecer aos postos nas duas datas. As crianças poderão receber, além da vacina contra a poliomielite, doses de vacinas que estejam em atraso na caderneta, como Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche), Tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite B.

“É de extrema importância levar as crianças aos postos de saúde, primeiro em junho, depois em agosto. A paralisia infantil é uma doença grave, que pode ser evitada com a vacinação”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

A vacina contra a pólio é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros. O último caso registrado da doença no Estado de São Paulo ocorreu em 1988, no município de Teodoro Sampaio. No Brasil a doença está erradicada há 15 anos, sendo que os últimos casos foram registrados no Rio Grande do Norte e Paraíba

Caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e, em certos casos, paralisia, a poliomielite deve ser imediatamente notificada para a vigilância epidemiológica da região.

Fonte: Assessoria de Imprensa.