Todas as crianças com menos de cinco anos de idade devem receber, no dia 10, das 8 às 17 horas, a primeira dose da vacina contra a poliomielite, doença conhecida como paralisia infantil. A Secretaria da Saúde coloca à disposição da população 23 mil postos de saúde, 50 mil profissionais e mais de 4,8 milhões de doses de vacinas. A expectativa é imunizar 3,3 milhões de crianças ou 95% de crianças nesta faixa etária. A segunda dose será no dia 26 de agosto. A vacina pode ser aplicada a qualquer hora do dia e não há restrições alimentares. A única contra-indicação é se a criança apresentou vômitos, diarréia ou processos febris indeterminados. O medicamento é seguro e os efeitos colaterais extremamente raros. Além da imunização contra a poliomielite, o menor pode receber doses de vacinas atrasadas, como a tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche), tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra a hepatite B.
Prevenir é a saída
É extremamente importante levar as crianças aos postos de saúde: primeiro em junho e, depois, em agosto. A paralisia infantil é doença grave, mas pode ser evitada com a vacinação. Caracterizada pela flacidez dos músculos dos membros inferiores, a poliomielite pode causar deformidades no esqueleto, ocasionando a paralisia, e até levar à morte. Os principais sintomas dessa doença infecto-contagiosa viral aguda são febre, mal-estar e cefaléia. A vacina é o único meio de controlar a doença, já que não há remédio que a combata. O último caso de poliomielite registrado em São Paulo foi em 1988, no município de Teodoro Sampaio. No Brasil, está erradicada há 15 anos. Os últimos foram notificados no Rio Grande do Norte e na Paraíba. Como nas edições anteriores da campanha contra poliomielite, a dupla Zé e Maria Gotinha faz a divulgação da campanha nas principais cidades paulistas.
Claudeci Martins
Da Agência Imprensa Oficial
