Saúde: Estado reforça vacinação contra febre amarela antes das férias de julho

Imunização deve ser realizada 10 dias antes de viagem

sex, 23/06/2006 - 13h50 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Saúde resolveu reforçar a vacinação contra febre amarela neste fim de junho e início de julho. O objetivo é imunizar pessoas que viajarão para áreas de risco no Brasil e manter a doença fora do Estado, como já acontece desde 2001. A vacina deve ser aplicada pelo menos 10 dias antes da viagem.

O último caso de febre amarela em São Paulo ocorreu em 2000, ano que duas pessoas contraíram a doença. Desde 1990 estes são os únicos casos. Quem vai passar férias nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil deve tomar cuidado especial, pois há municípios onde há risco de contrair a doença, especialmente em Goiás, Tocantins, Rondônia, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

No Nordeste, os Estados do Maranhão e do Piauí também merecem atenção especial, assim como no Sudeste, Minas Gerais. Viajantes que pretendem descansar em áreas ribeirinhas ao Rio Grande, na divisa de São Paulo com Minas Gerais, também devem se prevenir e tomar a vacina.

“A vacinação contra febre amarela é muito importante para os viajantes. Quem for passar por áreas de risco precisa ir a um posto de saúde antes de arrumar as malas”, afirma Helena Sato, coordenadora de Imunização da Secretaria.

É possível checar a lista completa das áreas de risco de febre amarela no site http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/zoo/FA_RELEND.htm.

A vacina contra a febre amarela é disponibilizada gratuitamente em postos de saúde do Estado e nos postos de Saúde do Viajante, nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, nos terminais rodoviários Barra Funda e Tietê, Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Hospital das Clínicas de São Paulo. A lista de postos pode ser acessada pelo link http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/imuni/posto_fad1.htm. Uma dose torna o viajante imunizado contra a doença por 10 anos.

Causada por um vírus do gênero Flavivírus, a doença tem como sintomas febre alta, dor de cabeça e lombar, náuseas, vômito, prostração e calafrios.

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde

C.C.