Saiba como evitar problemas respiratórios durante o tempo seco

Baixa umidade do ar favorece a incidência de coriza e febre, além de complicações como crises de chiado e pneumonia

sáb, 25/08/2018 - 16h02 | Do Portal do Governo

A Baixa umidade do ar, o conhecido tempo seco, favorece a incidência de coriza e febre, além de complicações como crises de chiado e pneumonia.

Outros problemas para a saúde vão desde ardência e irritação nos olhos e garganta, tosse seca ou “cheia” e boca seca, podendo ser evoluir para casos mais graves em pessoas que já tenham alguma doença crônica, como asma, causando crises de tosse e o agravamento da doença. Em situações extremas, também pode gerar insuficiência respiratória com necessidade de internação hospitalar.

“Para aliviar os sintomas é necessário beber bastante líquido, lavar o nariz e os olhos com soro fisiológico, evitar exercícios físicos ao ar livre, principalmente entre 10h e 17h nos dias com baixa umidade do ar e evitar lugares fechados e de grande aglomeração”, recomenda o pneumologista Fábio Muchão, do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Dr. Luiz Roberto Barradas Baratal.

O especialista destaca, ainda, que é válido umidificar ambientes com baldes de água ou umidificadores, lavar sempre as mãos, tossir e espirrar em lenços descartáveis e higienizar as mãos na sequência.

Cuidados

Para evitar ou minimizar a ocorrência de problemas de saúde, a Secretaria da Saúde indica alguns cuidados importantes: ingerir bastante líquido (a não ser em caso de alguma restrição); não faça exercícios físicos ao ar livre entre as 10h e 17h quando a umidade do ar estiver baixa; deixe um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir; não use o umidificador elétrico por muitas horas seguidas.

O ambiente pode ficar muito úmido e causar mofo e bolor; lave as narinas com soro fisiológico e/ou faça inalações com o mesmo produto; mantenha os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira; evite frequentar lugares fechados em que haja grande concentração de pessoas ou procure ventilar ao máximo os ambientes fechados.

 

Grupos de risco

As internações por doenças respiratórias aumentam cerca de 30% nessa época. Os grupos que merecem maior atenção são as crianças abaixo de 2 anos, idosos e portadores de doenças crônicas.

Crianças, idosos e pessoas que já possuem histórico de doenças respiratórias crônicas ficam ainda mais vulneráveis neste período e precisam redobrar os cuidados.