Sabesp esclarece que represas ajudam conter enchentes em SP

Água represada nos reservatórios ajuda minimizar os efeitos das chuvas em muitas cidades

qui, 14/01/2010 - 13h00 | Do Portal do Governo

As chuvas fortes que atingiram o Estado nas últimas semanas elevaram a quantidade de água armazenada em várias represas de São Paulo, especialmente as do sistema Cantareira. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a quantidade de água contida nas represas, em dezembro de 2009 e nos primeiros dias de janeiro, é excepcional, e, em um dos casos (represa Jaguari) é a maior ocorrida nos últimos 70 anos. A companhia afirma que a água represada nos reservatórios ajuda minimizar os efeitos das chuvas em muitas cidades, evitando inundações mais severas nas regiões ribeirinhas.

O caso mais significativo é o das represas Atibainha e Cachoeira que, na última quinta-feira, 7, recebiam 50 m³ por segundo de água dos rios que as formam e retinham cerca de 70% desse volume de água, deixando passar apenas 14 m³ por segundo para o rio Atibaia.

A operação das represas obedece a normas técnicas e legais da Agência Nacional de Águas e do Departamento de Águas do Estado de São Paulo. A Sabesp reitera o seu compromisso de, no limite da segurança, continuar usando a capacidade de armazenamento dos reservatórios para minimizar os efeitos das fortes chuvas que estão causando inundações em várias partes do Brasil. Para isso está monitorando em tempo real a chegada de água às represas (pelas chuvas e rios que as formam) e as vazões necessárias.

O Governo do Estado mobilizou a Defesa Civil e está convocando as prefeituras e as Defesas Civis municipais das regiões atingidas para atender a população afetada pelas enchentes.

A Sabesp, de forma preventiva, e antevendo o período de chuvas, realizou em setembro de 2009, exercícios de simulação do descarregamento de represas em quatro sistemas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo: Cantareira, Guarapiranga, Alto Tietê e Rio Grande. Os objetivos foram avaliar a operação dos equipamentos de controle de cheias e o fluxo de comunicação entre os órgãos envolvidos no caso de descarregamento. Participaram da simulação a Defesa Civil do Estado e dos municípios envolvidos, as prefeituras e a (Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) – esta última apenas no Sistema Guarapiranga.

Da Sabesp