Reitor da Universidade de São Paulo visita as instalações da FFLCH

Dirigente se encontrou com professores da unidade da USP e esclareceu sobre dúvidas a respeito de diversos assuntos

qua, 05/09/2018 - 10h04 | Do Portal do Governo

A Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) recebeu, em 22 de agosto, a visita do reitor da instituição Vahan Agopyan. O dirigente foi recepcionado no prédio da Diretoria e Administração da unidade pela diretora, Maria Arminda do Nascimento Arruda, pelo vice-diretor, Paulo Martins, e pelo ex-diretor Sérgio Adorno.

Vale destacar que cerca de 30 professores participaram do encontro, realizado no Salão Nobre. Os docentes são presidentes das comissões, chefes dos departamentos e coordenadores de programas de pós-graduação, além das assistentes acadêmica e administrativa/financeira da FFLCH.

A diretora agradeceu à presença do reitor e destacou a diversidade da faculdade. “A universidade precisa estar atenta às humanidades. Sem elas, não se forma uma instituição. A vinda do reitor é muito importante para nós”, declara Maria Arminda do Nascimento Arruda.

“A Faculdade de Filosofia reflete bem a USP, por ser uma unidade grande, multidisciplinar e de qualidade, que tem o tamanho de uma universidade europeia”, enfatiza Vahan Agopyan.

Diálogo

Durante o encontro, dez professores questionaram o reitor. A metade das perguntas foi sobre a relevância contratação de docentes. “A quantidade de professores também impacta a pós-graduação da unidade”, alerta a professora Eliane Gouvêa Lousada, coordenadora do programa de pós-graduação em Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos em Francês.

A professora mostrou a importância da atuação docente em uma universidade pública e gratuita, baseada no tripé ensino, pesquisa e extensão. De acordo com o reitor, a USP conta com cerca de 5,6 mil docentes, sem contar os temporários.

O segundo assunto mais abordado foi a avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Outros questionamentos foram ligados aos projetos que a universidade tem para a inclusão dos alunos ingressantes, a relação com a escola pública e o perfil da instituição nos próximos anos.

A coordenadora do programa de pós-graduação em Língua e Literatura Alemã, Juliana Pasquarelli Perez, indagou sobre qual o perfil que a USP pretende ter nos próximos anos. “Será de massa ou mais voltada para a pesquisa, diminuindo de tamanho?”, questionou a docente.

Em resposta, o dirigente disse que a universidade pode ser grande e de qualidade ao mesmo tempo, porém a USP não deve crescer mais. O reitor destacou, ainda, que tem ações controladas pelos colegiados centrais e, por isso, não pode resolver todas as questões sozinho.