Projetos da CDHU inovam em acessibilidade, conforto e sustentabilidade

Novas casas tem mais cômodos, são ambientalmente corretas e adaptadas a necessidades específicas

ter, 02/02/2010 - 10h44 | Do Portal do Governo

Os projetos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo, a CDHU, são destaques de inovação no que diz respeito a casas populares no Estado. Preocupada em dar condições de moradias e conforto aos residentes nos conjuntos habitacionais construídos pelo Governo, a Secretaria da Habitação entrega casas desenhadas e adaptadas para idosos, grávidas, famílias numerosas, pessoas com dificuldade de locomoção, obesas, com deficiência visual e outro tipos de necessidades especiais.

As unidades habitacionais da CDHU estão mais confortáveis e sustentáveis. Isso porque as novas moradias possuem inovações em relação às antigas construções, como a implantação do terceiro dormitório, o aquecimento da água por meio de placas solares e a execução de obras para facilitar a acessibilidade universal dos moradores. Entre os novos padrões das residências estão pé-direito mais alto, que foi ampliado de 2,4m para 2,6m, piso cerâmico em toda a casa e azulejos na cozinha e banheiro, laje, esquadrias de alumínio e estrutura de metal nos telhados. Na parte externa, o botijão de gás ganhou abrigo e a área de serviço foi coberta. Entre as casas, haverá muro divisório e os conjuntos habitacionais já começaram a receber tratamento paisagístico nas ruas, calçadas e espaços livres. As moradias também estão “mais ecológicas” porque parte da energia virá do aquecimento solar. Dessa forma, haverá uma redução na conta de energia elétrica.

O terceiro quarto

Em setembro de 2008, o governador José Serra assinou um decreto que determina a construção de moradias com até três quartos – mudança que vem do conceito de Desenho Universal. Metade das casas construídas passaram a ter o novo cômodo. A idéia é elaborar nas residências da CDHU um espaço de uso democrático para as pessoas com deficiências físico-motoras, auditiva, visual e cognitiva, provisórias ou permanentes, com estatura diferenciada, obesidade, e mobilidade reduzida, como idosos, gestantes e crianças.

Em uma parceria entra as Secretarias da Habitação e dos Direitos da Pessoa com Deficiência determina a implantação do Desenho Universal em todos os empreendimentos da CDHU. Com isso, nas áreas comuns dos conjuntos habitacionais, será avaliada a implementação de obras que facilitam o acesso de pessoas com deficiência. Está prevista a instalação de rampas, pisos antiderrapantes e com diferença de textura, barras de proteção, cores contrastantes, guias rebaixadas para travessia de ruas, sistemas de comunicação adequados, oferta de atividades de lazer e espaços de convivência inclusivos.

Dentro das casas e apartamentos, as principais mudanças em estudo são portas e corredores com largura de 90 cm, espaço para manobra de cadeira de rodas na cozinha e no banheiro, interruptores e tomadas em alturas adequadas para todos os usuários, interruptores paralelos para os quartos e corredores, campainha com sinais sonoros e luminosos e área reservada para instalação de elevadores.

Para idosos

A terceira idade também foi contemplada com um projeto especial. A CDHU iniciou a construção de do primeiro condomínio Vila da Dignidade, voltado exclusivamente a idosos de baixa renda, em Avaré. Serão 22 casas, com sala e cozinha conjugadas, um dormitório, banheiro, área de serviço e um quintal que pode ser utilizado como horta. Nas residências foram incorporados itens como barras de apoio, pias e louças sanitárias em altura adequada e portas e corredores mais largos.

Em breve, outras cidades deverão receber obras da Vila da Dignidade. Caraguatatuba, Cubatão, Itapeva, Ituverava, Itapetininga Limeira, Moji Mirim, Presidente Prudente, RIbeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Santos e Tupã já estão na lista.

Casa Ecológica

Os novos conceitos arquitetônicos, construtivos, tecnológicos e ambientais adotados pela CDHU na construção de casas que irão revitalizar e urbanizar áreas degradas, como as da região da Serra do Mar, ganhou o apelido de ‘casa ecológica’, por causa dos aspectos considerados na sua concepção. Entre eles, destacam-se o sistema de energia solar para aquecimento da água, de medição individualizada do consumo desse produto, as estruturas para telhados em metal, cuja finalidade é evitar a extração de madeira, e a criação de áreas condominiais maiores, com lazer, rampas de acesso, guias rebaixadas e faixas elevadas para travessia de ruas. A adoção desses princípios na construção de moradias populares é uma iniciativa pioneira de política pública.

Do Portal do Governo do Estado de São Paulo e da CDHU