Estudantes da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru participaram de uma ação social que nasceu como atividade didática na instituição de ensino. Os alunos produziram e doaram brinquedos de madeira para uma entidade beneficente da cidade.
A iniciativa é resultado de uma atividade promovida no campus pelo projeto de extensão Muda Design, especializado no reaproveitamento de restos de madeira. O resultado foi a confecção de peças que fazem a alegria de crianças da AELESAB, organização da sociedade civil que executar projetos assistenciais à população de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social na região.
“É muito gratificante porque demos uma nova vida para a madeira que seria jogada fora. Agora, levamos os brinquedos para essas crianças, que têm um acesso limitado à diversão”, comemora Yuri Ramos, aluno do curso de Design.
A base do Muda Design está localizada no Laboratório Didático de Materiais e Protótipos, da Unesp. O projeto de extensão dá um novo destino social às sobras de madeira. Para atender uma demanda do curso de Artes, os integrantes da iniciativa ministraram um workshop de reaproveitamento de madeira.
Integração
A ação foi aberta a estudantes de outros cursos da universidade e buscou confeccionar os objetivos lúdicos. “Sempre temos a preocupação de complementar a formação dos alunos. A intenção de abrir o laboratório é justamente de integrar essa cadeia de processo criativo”, explica Tomás Barata, coordenador do Muda Design.
Aluna do curso de Biologia, também da Unesp, Raissa Rotelli auxiliou na confecção de brinquedos e destacou o aprendizado durante todo o processo de produção. “Na verdade, gostei de todas as máquinas. Gostei porque o trabalho foi bem autônomo”, ressalta.
Mateus Horta, estudante do curso de Artes, se inscreveu na atividade para adquirir conhecimento na área. O aluno, acostumado a trabalhar com materiais como plástico e papel, acredita ter se saído bem com a madeira. “Trazemos um objeto que seja bonito e atraia a criança e também o que o brinquedo pode oferecer de imaginação”, salienta o aluno.
