Produtos agrícolas registram alta no mês de abril

Tomate, trigo e algodão foram os que tiveram maior aumento de preço; batata, laranja para indústria, carne suína e ovos ficaram mais baratos

seg, 11/05/2015 - 15h02 | Do Portal do Governo

Condições climáticas adversas e a lei da oferta e procura impulsionaram em 11%, no mês de abril, os preços de produtos agrícolas. É o que acaba de revelar o último Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos, o IqPR, uma pesquisa feita pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta), que mede a variação dos preços recebidos pelos produtores paulistas.

Entre os produtos que ficaram mais caros para o consumidor estão o tomate para mesa (40,91%), trigo (17,07%) e algodão (14,07%). No caso específico do tomate, o aumento foi justificado pela menor oferta entre os meses de março e maio, além das chuvas acima da média em algumas regiões produtoras.

A boa notícia para o consumidor é que tiveram produtos com preços mais em conta. É o caso da batata (41,20%), a laranja para indústria (14,11%), a carne suína (9,82%) e os ovos (6,64%). De acordo com os autores da pesquisa, o reajuste da oferta da batata no final da safra do centro sul brasileiro adicionado à diminuição da demanda do produto após a Semana Santa são os elementos mais significativos para a queda nas cotações do tubérculo no mês passado.

Acumulado dos últimos 12 meses

No acumulado dos últimos 12 meses (abril/14 a abril/15), o IqPR registrou variação positiva de 4,15% puxado principalmente pelo reajuste da carne bovina. Os produtos que tiveram preços com incrementos em patamares mais elevados que a inflação foram o tomate para mesa (36,91%), a carne bovina (21,30%) e o feijão (17,26%). Já os valores do café (4,73%), do ATR da cana-de-açúcar (4,18%) e do amendoim (0,98%) tiveram variações positivas, porém abaixo da inflação acumulada. 

Os produtos que apresentaram reduções de preços nos últimos 12 meses foram: batata (38,82%), banana nanica (31,33%), trigo (21,36%), ovos (16,77%), laranja para mesa (16,01%), laranja para indústria (14,72%), leite cru resfriado (13,42%), carne suína (12,25%), milho (9,38%), carne de frango (3,76%), soja (3,58%), algodão (3,27%) e arroz (2,78%).

Do Portal do Governo do Estado