A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo não deve prorrogar o prazo da vacinação contra a poliomielite, que termina nesta segunda-feira (31). De acordo com a pasta, caberá às prefeituras que não conseguiram alcançar a meta de vacinação prorrogar o prazo até atingirem o máximo de crianças possível.
A campanha, que teve início em 15 de agosto, previa imunizar 2,3 milhões de crianças em todo o estado. Até a última quinta-feira (27), 1,4 milhão de doses foram aplicadas nas cidades paulistas.
Nos municípios em que a campanha continuar, pais de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos devem levar seus filhos para receber as duas gotas da vacina Sabin em uma das 4,3 mil salas de vacina disponíveis.
Além da dose contra a paralisia infantil, os pequenos podem ainda receber eventuais vacinas em atraso do calendário da rede pública.
São Paulo não registra nenhum caso de poliomielite há 27 anos. No entanto, o poliovírus selvagem ainda circula nos continentes africano e asiático, principalmente no Afeganistão e no Paquistão. Até julho deste ano, 34 casos de paralisia infantil foram registrados nesses dois países.
O que é a poliomielite?
A doença infectocontagiosa viral aguda é caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e sua evolução não ultrapassa três dias.
Geralmente, a pólio, como é popularmente conhecida, atinge membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido.
Do Portal do Governo do Estado