Maior flexibilidade na negociação com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e possibilidade de participação da sociedade na revisão das tarifas foram fatores decisivos apontados pelos prefeitos que renovaram convênios de cooperação e contratos de prestação dos serviços de saneamento. com o governo de São Paulo.
E se a regra é não mexer em time que está ganhando, a prefeita de Bananal, Miriam Ferreira Bruno, segue a risca essa tese. “Não poderia fazer diferente, se deu certo nos últimos 30 anos. Não podemos nos aventurar em assinar com alguém que não tem o compromisso”, ressaltou a prefeita.
O prefeito de Campos do Jordão, João Paulo Esmael, informou que ao saber dos investimentos programados pela Sabesp no município não exitou em assinar os documentos. Outro fator apontado por João Paulo foi a construção pela Sabesp de mais uma ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) na cidade. “Já desapropriamos a área e aguardamos apenas o licenciamento ambiental”, contou.
Na avaliação do prefeito de Lagoinha, José Galvão, a Sabesp é uma das melhores estatais do país. E o motivo é simples: Lagoinha foi um dos primeiros municípios paulistas a conseguir o título de 100% do esgoto coletado e tratado e 100% de água distribuída. “Não podemos reclamar de nada e por isso decidimos renovar essa concessão”, disse. “Temos como meta manter atualizados os nossos índices”, concluiu Galvão.
O prefeito de Igaratá, José Carlos Pranti, endossou o discurso dos colegas. “A Sabesp sempre foi uma grande parceira”, observou. Ele disse que a empresa anunciou recentemente na cidade a extensão da rede de abastecimento de água em sete quilômetros até o Parque Alpina. “É um dos bairros mais populosos da nossa cidade e essa obra, por conseqüência vai beneficiar muito a nossa população”, explicou.
Cleber Mata
