Prática de remo resgata qualidade de vida de pacientes com câncer

Estudos comprovaram que a prática do esporte pode ainda reduzir a reincidência da doença; projeto é inspirado em um movimento mundial

qui, 30/08/2018 - 15h26 | Do Portal do Governo

Criado em 2013, o Projeto Remama busca resgatar a qualidade de vida, por meio da prática de remo, de mulheres que passarem pelo tratamento de câncer de mama. Estudos comprovaram que a prática do esporte pode ainda reduzir a reincidência da doença. O projeto é inspirado em um movimento mundial de superação da doença através do esporte.

Trata-se de um projeto realizado em parceria com o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e a Rede de Reabilitação Lucy Montoro. Os exercícios são executados na Raia Olímpica da USP pelo Centro de Práticas Esportivas da USP (Cepeusp), com mulheres pacientes do Icesp.

“Me sinto privilegiada de fazer parte deste grupo do Remama e agradecida ao Icesp pelo grandioso projeto”, conta Nadja Darc.

Com a prática do esporte, a reincidência da doença é minimizada em virtude do aumento da resistência física, que influencia na melhora do sistema imunológico para trabalhar no combate ao desenvolvimento de doenças.

“Esse é um projeto que vem beneficiar mulheres que estão em um dos momentos mais difíceis de suas vidas. Ele resgata a alegria, a esperança e a auto estima, além de trazer para outros pacientes o estímulo para lutar pela vida”, revela Maria do Carmo, outra participante.

O remo é um esporte aquático completo e proporciona ao praticante disciplinado condicionamento cardiopulmonar, fortalecimento muscular e controle de peso corporal. Braços, pernas e troncos são bastante requisitados para impulsionar e movimentar o barco.

As pacientes não ficam em grupos separados, são incluídas e recebem instruções juntamente às demais alunas do remo, o que estimula o convívio e a interação social, devolvendo à elas a autoestima e a qualidade de vida.