Metrô: Central de Achados e Perdidos faz 31 anos

Órgão auxilia usuários mais esquecidos a encontrarem seus pertences

sex, 16/06/2006 - 8h01 | Do Portal do Governo

Na última quinta-feira, 15 de junho, a Central de Achados e Perdidos do Metrô completa mais um ano de prestação de serviços. Há 31 anos, este órgão guarda e devolve aos usuários seus pertences deixados nas estações e nos trens da Companhia.

Em 1975 foi inaugurado o posto central de Achados e Perdidos, que funcionava na estação São Judas da Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi). Naquela época os esquecidos eram avisados através de anúncios de jornal. Com o início da operação da Linha 3 – Vermelha (Corinthians-Itaquera/Palmeiras-Barra Funda) e o aumento no número de usuários, o posto foi transferido para a estação Sé.

Com o passar dos anos, a Central de Achados e Perdidos do Metrô se tornou sinônimo de confiabilidade. O setor recebe em média 1.500 itens por mês; desses, 70% são documentos e 30% referem-se a objetos. Os mais encontrados nos trens e estações são óculos, aparelhos celulares, guarda-chuvas, pastas, agendas, bolsas e sacolas.  Atualmente, são realizados 35.413 atendimentos e o índice de devolução é de 37 % em média.

No período de janeiro a abril desse ano, foram recebidos  5.421 documentos e 2.701 objetos e no total foram realizadas 1.382 devoluções. Além de objetos, muitos usuários perdem quantias significativas em dinheiro. Nesse quadrimestre foram encontrados R$ 1.992,15 (em quantias acima de R$ 200,00) e somente dois usuários foram buscar a importância (R$ 650,55).

Fatos pitorescos

Histórias curiosas não faltam na Central de Achados e Perdidos do Metrô. Já deixaram, por exemplo, álbum de casamento em um dos trens, mas a recordação foi recuperada. Outro caso é de um senhor que esteve procurando uma bolsa na qual estava a sua dentadura. Após minuciosa descrição, a bolsa foi localizada no Achados e Perdidos e entregue. No entanto, após cinco minutos, o senhor voltou ao setor alegando que a dentadura não cabia em sua boca. Dentre os objetos mais inusitados estão naguilê, cadeiras de rodas, carrinhos de supermercado, muletas, bicicletas e prótese dentárias.

Quem procura acha 

As consultas de documentos e objetos identificados podem ser realizados na Central de Informações do Metrô pelo telefone 08007707722, de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e aos sábados das 9 às 15 horas, exceto feriados, ou pelo endereço eletrônico do Metrô (www.metro.sp.gov.br). Para a devolução de celulares é necessário a apresentação de nota fiscal.

Além do posto da estação Sé, o Metrô disponibiliza uma outra central na estação Largo Treze, para os usuários da Linha 5-Lilás.

O atendimento pessoal é feito na estação Sé, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 8 às 18 horas e na estação Largo Treze o funcionamento é de segunda a sexta-feira, com exceção dos feriados, das  8 às 17 horas.

Os objetos e documentos encontrados na rede metroviária são armazenados por um período de 60 dias. Após esse período os objetos são separados em novos e usados e enviados ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Já os documentos são enviados aos órgãos emissores.

Do Departamento de Imprensa da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô

C.C.