ITESP: Publicação apresentará programa de agroecologia

    Uma publicação, prevista para sair no segundo semestre deste ano, apresentará todas as etapas do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Agroecologia, implementado pela Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), com recursos próprios e do Pronaf (Programa  Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), do Ministério do Desenvolvimento Agrário, junto a agricultores assentados e quilombolas. Esta será a terceira etapa do programa, que teve início em 2002 com atividades para capacitar técnicos, assentados e quilombolas a iniciarem um processo de transição do sistema produtivo agrícola convencional para um sistema produtivo com base agroecológica. Para tanto, foram realizados cursos, palestras, dias de campo, visitas técnicas, encontros temáticos e seminários, entre outros. O objetivo foi de incentivar a diversificação da produção e de capacitar os agricultores para atuarem como agentes locais de difusão de novas tecnologias e para criarem uma rede de informações entre técnicos e agricultores. Em 2005, devido à sobra de recursos, o Programa obteve autorização para ampliar suas atividades,   mantendo os mesmos objetivos. Uma nova sobra de recursos desta última etapa possibilitou a ampliação  da meta, incluindo a publicação de um Caderno Histórico Desenvolvimento Sustentável e Agroecologia. A publicação deverá conter o registro histórico das atividades e a prestação de contas do projeto. Para a elaboração do Caderno, serão feitas reuniões com técnicos e agricultores nas seguintes datas: 20 de junho na Sede, com técnicos de Taubaté, Sorocaba e Araras; dia 21 de junho no Vale do Ribeira, com técnicos e agricultores de Eldorado e Pariquera-Açu; dia 28 de junho em Presidente Prudente, com técnicos e agricultores de Andradina, Mirante, Primavera, Teodoro Sampaio, Pres. Venceslau e Pres. Bernardes e dia 29 de junho em Araraquara, com técnicos e agricultores de Araraquara, Bebedouro e  Promissão. O Programa  de Desenvolvimento Sustentável e Agroecologia foi um dos 100 classificados no Melhores Práticas da Caixa Econômica Federal, que premia as iniciativas na área do desenvolvimento sustentável.