Hospital da USP é Centro de Referência em Urticária no mundo

Unidade de Ribeirão Preto é aprovada em auditoria internacional e conquista título obtido anteriormente na capital paulista

dom, 04/06/2017 - 11h40 | Do Portal do Governo

O Brasil tem mais um Centro de Referência e Excelência em Urticária do mundo: o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da Universidade de São Paulo (USP), aprovado em auditoria feita pela Global Allergy and Asthma European Network (GA2LEN).

A conquista foi comemorada pela coordenadora da equipe de Ribeirão Preto, a professora Luisa Karla de Paula Arruda. “Agora as atividades serão melhor estruturadas e sistematizadas de acordo com os guidelines (diretrizes) internacionais recentes”, explica a pesquisadora, que vê a nova classificação como instrumento que ajudará a ampliar o conhecimento e o estudo na unidade do interior, pois haverá um incremento na interação com outros grupos de pesquisa.

Para ser aprovado como Centro de Referência e Excelência em Urticária foi necessário atender a 32 critérios. Entre os itens de destaque avaliados estão a capacidade de realizar diagnóstico e tratamento conforme as diretrizes internacionais; contar com médicos especialistas em alergia e imunologia com expertise sobre urticária; desenvolver protocolo para investigar urticárias físicas; fazer pesquisa e publicar artigos na área; e fazer ações de educação sobre urticária para médicos e para a população geral.

Além do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, a área de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em São Paulo, também é um dos seis centros brasileiros certificados pela excelência no atendimento de pacientes e por aumentar o conhecimento na área por meio de pesquisa e formação.

A urticária atinge a pele das pessoas, normalmente em reação alérgica, causando lesões vermelhas, inchadas e acompanhada por coceira. Elas podem aparecer em diferentes áreas do corpo, em formas pequenas e isoladas ou formando grandes placas vermelhas na pele. A urticária mais comum atinge cerca de 20% da população e dura até seis semanas, desde que identificado o motivo da lesão. Já a crônica ocorre entre 0,5% e 1% da população e, na maioria das vezes, ocorre espontaneamente, sem que os sintomas sejam identificados.