Governo paulista investe na formação de profissionais de artes cênicas

SP Escola de Teatro bateu recorde nacional de inscritos em seu primeiro processo seletivo

ter, 02/02/2010 - 15h52 | Do Portal do Governo

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, desenvolve políticas públicas voltadas para as artes cênicas em seus programas de produção e difusão. Entre os destaques na área estão a recém inaugura SP Escola de Teatro e o Circuito Cultural Paulista que promove apresentações de espetáculos teatrais em diversos municípios do Estado.

O governador José Serra disse, durante a inauguração em novembro, que a escola é a concretização de uma idéia que nasceu em 2005, quando ele era ainda prefeito da capital. “É um projeto único. São Paulo ainda não tinha uma escola de teatro. Não é apenas uma escola de dramaturgia ou artística. Vai ter também infraestrutura, cenografia, sonoplastia, enfim, tudo aquilo que está ligado à produção da peça. Vamos formar muitos especialistas e gente capacitada. Vamos ampliar o mercado de trabalho. É um sonho realizado”, enfatizou. Leia mais e veja foto da inauguração da Escola aqui.

SP Escola de Teatro

Uma escola de teatro proposta por artistas, com o objetivo de formar profissionais especializados nas artes cênicas. Essa é a idéia por trás da São Paulo Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, inaugurada no ano passado, na capital paulista pelo Governo do Estado de São Paulo. 

Foram quase dois mil inscritos para a seleção, número que nenhuma escola de teatro do País já alcançou. A lista com os 200 alunos aprovados foi divulgada no site da Escola e pode ser conferida aqui.

As aulas começarão no dia 20 de fevereiro e a Escola de Teatro funcionará inicialmente na Oficina Cultural Amácio Mazaroppi, no bairro do Brás, e oferecerá oito cursos regulares, com carga horária mensal de 96 horas, que abrangem o amplo espectro do fazer teatral: iluminação, técnicas de palco e cenografia, atuação, direção, humor, sonoplastia, e dramaturgia. 

Os cursos são dirigidos a jovens maiores de 18 anos – com 2º grau completo – e artistas que buscam aperfeiçoar seus conhecimentos na área do teatro. Inicialmente a SP Escola de Teatro oferecerá cursos regulares no período da manhã. Serão abertas 1,2 mil vagas, ao ano, sendo 200 para alunos regulares e as demais para alunos dos cursos de difusão cultural.

Coordenados por Guilherme Bonfanti (iluminação), J.C. Serroni (técnicas de palco e cenografia), Rodolfo García Vázquez (atuação), Hugo Possolo (direção), Marici Salomão (dramaturgia), Raul Barretto (humor) e Raul Teixeira (sonoplastia) – os cursos têm coordenação pedagógica de Alberto Guzik, assessorado por Sérgio Salvia Coelho, e direção de Ivam Cabral. 

A proposta da Escola é adequar os estudantes a processos nos quais não haverá predomínio de um diretor, dramaturgo ou ator, mas uma contribuição horizontal e harmônica de cada integrante do projeto.

Os alunos regulares devem cumprir quatro horas de aulas de terça a sábado, durante dois anos. Já os alunos dos cursos de difusão cultural terão quatro horas de aula, uma vez por semana, durante quatro meses. Para o jovem que precisa trabalhar para se manter, existe o Programa Kairós, que concederá 100 bolsas de estudos no valor de R$ 545 durante 10 meses. Assim, além de estudar gratuitamente o aluno receberá por isso. Podem participar todos os estudantes que tenham cursado a educação básica integralmente em escolas da rede pública brasileira de ensino. 

Outras ações na área do Teatro

Um dos exemplos é o Circuito Cultural Paulista, programa que em 2009, promove 175 apresentações de 45 grupos teatrais em diversos municípios do Estado, até o final do ano. Para 2010, a linguagem predominante do Circuito será o teatro, com o objetivo de aumentar em pelo menos 30% o número de contratações. 

Ainda no que diz respeito à difusão, durante a Virada Cultural Paulista, que, em 2009, levou a 20 cidades, 563 atrações culturais a um público de mais de 1 milhão de pessoas, foram apresentadas 87 peças de teatro entre elas Querô, do Folias d’Arte, Ménage com Domingas Person e O Barril com Angela Dip. 

A produção teatral também é atendida pelo Programa de Ação Cultural – ProAC, nas suas duas formas de apoio: editais ou incentivo fiscal (ICMS). Com o incentivo do ProAC, atores e diretores não só conseguiram ganhar os palcos, mas também conquistar prêmios importantes como a peça As Rainhas – Duas Atrizes em Busca de um Coração, de Cibele Forjaz, que levou, entre outros, a 21ª edição do Prêmio Shell, deste ano. 

Além disso, em parceira com Organizações Sociais de Cultura, são oferecidos os teatros Sérgio Cardoso, Teatro de Dança e o São Pedro na capital, e no interior do Estado, o Auditório Claudio Santoro, o Teatro Procópio Ferreira e o Teatro Estadual de Araras “Maestro Francisco Paulo Russo”, com programação regular de espetáculos. 

Do Portal do Governo do Estado e da Secretaria da Cultura