Uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo vai garantir a construção de 3.310 moradias na capital para a população de baixa renda. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e a Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) devem investir R$ 424,9 milhões para obras de urbanização de favelas, transferência de famílias e construção de imóveis.
O anúncio foi feito durante a reunião entre o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab na segunda-feira, 7. Os projetos incluem a comunidade de Heliópolis, favelas próximas à Marginal do Rio Tietê e ao Tatuapé, áreas na região da Represa Billing e no centro da capital.
Um dos projetos é a urbanização da favela de Heliópolis, no bairro do Ipiranga, considerada a maior de São Paulo, com cerca de 18 mil domicílios. Em 2006, um convênio entre Estado e a município resultou na construção de 827 imóveis e obras de urbanização que beneficiaram 2.904 domicílios. O novo convênio anunciado prevê a construção de 1.050 novas moradias, além da implantação de parque linear, coletor-tronco e equipamentos sociais.
No Jardim Pabreu, localizado em área de proteção ambiental próxima à Represa Billings, serão investidos R$ 77,5 milhões para a construção de 555 novas moradias e obras de urbanização que beneficiarão 1.055 domicílios. Outro empreendimento, com 235 imóveis, será construído na Gleba Lidiane, na Marginal do Tietê, e destinado ao reassentamento de famílias removidas das favelas Sampaio Corrêa, Aldeinha e Ilha Verde que hoje se encontram em moradias provisórias.
Junto à antiga Febem do Tatuapé, onde está sendo implantado o Parque do Belém, há a favela Nelson Cruz, com alta densidade e insalubridade. Para erradicar essa ocupação, serão construídas 470 moradias, orçadas em R$ 54,8 milhões. Além desses projetos de urbanização e reassentamento de famílias, a parceria entre o Governo Estadual e a Prefeitura prevê a construção de mil moradias no centro, destinadas a famílias com renda até 10 salários mínimos.
Da CDHU
