Visitada por quase 160 mil pessoas, a mostra CONTRA-ATAQUE! As Mulheres do Futebol está em cartaz pelo último fim de semana na capital. Para comemorar o sucesso da exposição, o Museu do Futebol faz uma promoção exclusiva: entrada gratuita no sábado (19) e domingo (20) para as mulheres que apresentarem o convite promocional na bilheteria.
O flyer digital pode ser conferido nas redes sociais do Museu do Futebol (Facebook, Twitter e Instagram) e também circulará pelo aplicativo WhatsApp. Vale destacar que a promoção é válida para quem se identificar como mulher, seja cis ou trans.
Com patrocínio do Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da The Led, a exposição conta a história de resistência do futebol feminino no Brasil. Pouca gente sabe, mas entre 1941 e 1979 as mulheres eram proibidas por lei de bater bola. Ainda assim, vários times amadores continuaram com a prática. As cidadãs brigaram pelo direito de ser árbitras, técnicas e atuar profissionalmente no esporte.
Visitantes
A exposição aconteceu em um ano especial para a modalidade: a Copa do Mundo de Futebol Feminino na França bateu recordes de audiência na televisão; o tema da igualdade na remuneração ganhou o mundo com a campanha #GoEqual, que estampou a chuteira da craque brasileira Marta; e mulheres jornalistas começaram a figurar como narradoras e comentaristas das emissoras brasileiras. Nas redes sociais, canais voltados especificamente ao futebol feminino ganharam força.
No Museu do Futebol, pela primeira vez desde a abertura, a proporção entre visitantes homens e mulheres se igualou em uma constante, o que demonstra na prática o efeito da representatividade. Historicamente, os homens sempre foram maioria entre os visitantes do local.
Espaço interativo
O Museu do Futebol está instalado em uma área de 6,9 mil metros quadrados sob as arquibancadas do estádio do Pacaembu. Trata-se de um espaço interativo, lúdico e multimídia, no qual a história do esporte mais popular do Brasil se confunde com a própria história do País.
A iniciativa é do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo, com concepção e realização da Fundação Roberto Marinho. Pertence à rede de museus da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado e é gerido pelo IDBrasil, Organização Social de Cultura.