A presidente da Febem, Berenice Giannella, inaugura nesta quinta-feira, dia 8 de junho, a partir das 11 horas, o CASA (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) de Itapetininga.
O prédio, que tem capacidade para atender 40 adolescentes em medida de internação e mais 16 em internação provisória, faz parte do pacote de contrução de 41 novas unidades de internação, anunciado em 2005, pelo Governo do Estado.
Com um modelo arquitetônico totalmente diferenciado das unidades de internação já existentes, as unidades do CASA são gerenciadas em parceria com organizações não governamentais. No caso de Itapetininga, a entidade co-gestora do programa será o Instituto Geração Unidades Produtivas.
A obra é composta, basicamente, por dois andares e mais uma grande ala térrea, destinada aos setores técnico, administrativo, e de segurança, além do refeitório. No primeiro andar, ficam os dormitórios, a biblioteca e as salas de convívio; no segundo, fica a cobertura do prédio, onde há uma quadra poliesportiva e um espaço para banho-de-sol e lazer.
Parceria
Todo o programa pedagógico aplicado junto aos adolescentes do CASA de Itapetiniga ficará a cargo do Instituto Geração Unidades Produtivas. A entidade possui larga experiência no trabalho com adolescentes em risco e com menores carentes. A Febem, por sua vez, será responsável pela área de segurança e pela direção da unidade.
Diretor
Com formação acadêmica em Direito e em Educação Física, Ricardo Novaes Costa Aurani, 35 anos, terá a tarefa de dirigir a terceira unidade do CASA inaugurada pelo Governo do Estado de São Paulo. “Estou pronto para enfrentar este desafio, principalmente quando sei que poderei contar com a colaboração da sociedade civil para que o nosso trabalho seja um sucesso”, acredita Ricardo, referindo-se ao processo de gestão compartilhada que será implementado na unidade.
“Tenho certeza que poderei contribuir de forma muito positiva na recuperação dos adolescentes da cidade, já que moro na região há muitos anos e conheço a realidade e as necessidades locais”, ressalta. Ricardo também aposta no sucesso dos cursos da escola formal, ministrados por profissionais da Rede Pública de Ensino, e na doutrina religiosa, prática que considera de extrema importância para a recuperação dos adolescentes em conflito com a lei.
Da Febem
