As Fábricas de Cultura, que disponibilizam, gratuitamente, atividades que garantem a iniciação artística e a formação cultural de jovens e crianças em situações de vulnerabilidade, com idades entre 8 e 21 anos, estão com programações especiais de férias durante todo o mês de julho.
Vale destacar que a programação das Fábricas nas férias é gratuita. São apresentações de música, teatro e dança, palestras, sessões de cinema, exposições, além de diversas atrações nas bibliotecas.
Os espaços funcionam mesclando cursos regulares, atividades frequentes, exibições, shows e espetáculos. Também oferecem programações variadas em diversas modalidades, como dança, teatro, música, circo, artes visuais, literatura e multimeios, além de contarem com o Núcleo Luz, um grupo de dança constituído por jovens que se apresenta em diversos centros culturais da capital.
Atividades
A prática de ações culturais é de grande importância, pois, assim como o entretenimento, oferece também um meio eficaz de fomento à educação, forma a base para a construção e a evolução de uma sociedade, de acordo com um dos educadores da Fábrica.
“Um dos valores na troca cultural é o engajamento de pessoas no processo de formação social, na capacidade de troca, de descobertas, de se perceber enquanto indivíduo e sua relação no coletivo”, afirma Ênio Antunes, orientador artístico-pedagógico e diretor artístico dos grupos do Projeto Musicando.
Somente em 2017, as Fábricas de Cultura receberam mais de um milhão e meio de pessoas, aumento de 11% em relação aos números do ano anterior. E essa interação com as comunidades só tende a aumentar. “As Fábricas oferecem cursos bons, difíceis de achar, e de graça”, comenta Guilherme Farias, 16 anos, aluno de uma das unidades do programa.
Além disso, os espaços também promoveram a formação cultural de mais de 500 mil alunos, em diversas áreas. “Eu posso fazer o que gosto e ainda ganhar novos amigos”, complementa Allysson Augusto, 14 anos, também aluno da Fábrica.
Atualmente, o programa possui cinco unidades em várias regiões da cidade: Jaçanã, Brasilândia, Vila Nova Cachoeirinha, Jardim São Luís e Capão Redondo (esta última tem até fila de espera de artistas que sonham em gravar suas músicas, em um dos estúdios bem equipados que a Fábrica disponibiliza).
“A gente atende uma galera pesada quase que diariamente. Precisamos até fazer uma pausa de tanta gente que vem procurar e gravar”, relata Guilherme Queiroz, técnico de estúdio.