Você sabia que alunos e servidores da rede estadual de ensino de São Paulo podem pedir o uso de nome social na escola? Um levantamento feito pela Secretaria da Educação apontou que até setembro do ano passado, 358 estudantes travestis ou transexuais solicitaram o uso. O número é 51% superior ao mesmo período em 2015, quando eram 182.
Entre 358 estudantes que já usam o nome social, 77% são mulheres travestis e transexuais e outros 23% são homens transexuais. A maioria está matriculada na Educação de Jovens e Adultos (66%) e outros 34% estão no Ensino Fundamental ou Ensino Médio. Separados por idade, 23% são menores de 18 anos. Até o período, 17 profissionais também solicitaram a inclusão da nomenclatura pelo gênero que se reconhecem.
Como solicitar inclusão
Para pedir a inclusão do nome social, basta requerer à escola a qualquer tempo, em qualquer período do ano. A unidade tem até sete dias para incluir o nome social no sistema de cadastro de alunos. Os documentos válidos são de circulação interna – lista de chamada, carteirinha de estudante e boletim. Os demais continuam com o nome de batismo do estudante.
Já para os profissionais da Educação o pedido deve ser feito diretamente na escola ou Diretoria de Ensino que atuam.