Em parceria com Instituto de Infectologia Emílio Ribas, a Secretaria da Saúde realizou estudo sobre a condição dos estúdios de tatuagem e body piercing da capital paulista. A ação apontou que grande parte coloca em risco a saúde de seus clientes, dos próprios profissionais tatuadores e da população.
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O levantamento que mapeou 71 estúdios mostrou que os profissionais da área fazem parte do principal grupo de risco de contaminação por hepatites virais. Dentre os pesquisados, apenas 35% estavam protegidos com as três doses da vacina contra a hepatite B.
A forma da esterilização dos materiais por meio da autoclave também foi detectada como incorreta. Dos 78% que mencionaram o uso do aparelho, 64% não estavam higienizando o material antes de colocá-lo no equipamento.
Até mesmo uma questão mais simples, como lavar as mãos, apresentou um dado preocupante: 70% dos profissionais lavam as mãos antes e depois dos procedimentos sem técnicas adequadas para controle de infecção, sendo que 26% simplesmente não lavam as mãos.
O descarte do material utilizado nos estúdios é outro fator de risco. Dos estabelecimentos pesquisados, 83% não solicitam à prefeitura coleta para resíduos sólidos de saúde. Desta forma, o material vai parar no lixo comum, colocando em risco a saúde de lixeiros e catadores de materiais recicláveis.
Do Portal do Governo do Estado