Em projeto da USP, alunos da rede estadual viram biocientistas mirins

Profissionais do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo levam experimentos para escolas paulistas

qua, 19/12/2018 - 8h54 | Do Portal do Governo

O projeto Biocientista Mirim, conduzido por integrantes do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), tem o objetivo de promover a aproximação de crianças e adolescentes com experimentos científicos. Desde 2017, a iniciativa reúne professores e universitários em atividades experimentais nas escolas da rede paulista.

Assim, por meio de aulas teóricas e práticas, os jovens têm a oportunidade de conhecer, de perto, o trabalho desenvolvido pelos biocientistas. “A intenção é de estimular o pensamento crítico e científico dos jovens. As atividades estão relacionadas aos assuntos abordados nas unidades de ensino”, ressalta a coordenadora da iniciativa e professora do Departamento de Microbiologia do ICB, Ana Márcia de Sá Guimarães.

Na Escola Estadual Professor Emygdio de Barros, localizada na zona oeste de São Paulo, atividades do projeto ocorreram em novembro. As ações foram realizadas no laboratório da unidade e envolveram os alunos dos ensinos Fundamental, dos Anos Finais, e Médio.

Por meio de práticas alternativas e lúdicas, a iniciativa contribui com o aperfeiçoamento do currículo escolar e esclarece a respeito de diversas áreas de atuação do profissional. “Todos são muito receptivos e se envolveram bastante com os temas propostos, o que enriquece os conteúdos”, revela Cristiane Moura, professora da unidade, da disciplina de Ciências.

Assuntos

Vale destacar que os temas analisados variam de acordo com o ano e série e incluem produção de vacinas, conservação de alimentos, tipos de células e resistência bacteriana, entre outros.

O projeto também contempla os professores das escolas, que recebem cursos de capacitação para aplicar metodologias mais ativas com os estudantes. “É muito interessante poder ter contato com outras pessoas e ações”, salienta a coordenadora dos Anos Finais, Patrícia de Oliveira Pontes.

“Embora os nossos alunos morem ao lado da USP, eles conhecem apenas o Hospital Universitário e a Faculdade de Odontologia, que oferecem serviços gratuitos para o público da região”, enfatiza Marimar Penteado, também professora de Ciências. De acordo com a docente, receber uma equipe da instituição é essencial para o engajamento dos jovens.