Consema concede Licença Prévia para prolongar Jacu-Pêssego

Obra, que ligará Zona Leste da Capital a Mauá, terá 9,2 km de extensão.

sex, 24/10/2008 - 12h33 | Do Portal do Governo

O Conselho Estadual do Meio Ambiente – Consema, em reunião realizada no dia 22 de outubro, aprovou por 25 votos, duas abstenções e nenhum voto contra, a emissão de Licença Prévia – LP para o projeto de prolongamento da Avenida Nova Trabalhadores, antiga Jacu-Pêssego, ligando a Capital ao ABCD numa extensão de 9,2 km. O traçado proposto se estende da Avenida Ragueb Chohfi até a Avenida Ayrton Senna da Silva, em Mauá, prevê duas pistas com três faixas de rolamento, com um canteiro central de seis metros.

Após longa discussão, os conselheiros aprovaram a viabilidade do empreendimento acrescentando as exigências de elaboração de estudo específico sobre o impacto das obras nas condições de tráfego da Rodovia Ayrton Senna da Silva. Além disso, a Comissão Especial Sistema de Transportes, do Consema, deverá acompanhar o processo de licenciamento da obra para elaborar um relatório para apresentação em plenário.

O empreendimento, de responsabilidade da Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras, da Prefeitura de São Paulo, em convênio com o Governo do Estado, tem o objetivo de promover o desenvolvimento da Zona Leste que, apesar de abrigar 40% da população paulistana, detém apenas 8% dos empregos oferecidos na Capital. O projeto permitirá a conexão da região com as principais rodovias estaduais, garantindo assim maior fluidez ao sistema viário da Grande São Paulo.

A ligação ao ABCD faz parte do plano de desenvolvimento “Operação Urbana Rio Verde-Jacu-Pêssego”, estimulando a instalação de novas empresas e melhorar as condições sociais da região. A via poderá também oferecer uma nova alternativa de ligação norte-sul, ligando o Aeroporto de Guarulhos e a Rodovia Presidente Dutra ao ABCD e ao Porto de Santos.

O parecer técnico do Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental – DAIA, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA, que concluiu pela viabilidade ambiental do empreendimento, exige a implementação de medidas preventivas de mitigação e de compensação, reforçando os programas ambientais propostos pelo empreendedor.

Da Secretaria do Meio Ambiente