Cetesb inaugura nova estação de medição da qualidade do ar

Nova estação automática amplia rede de monitoramento da Cetesb na Capital

sáb, 31/03/2007 - 14h14 | Do Portal do Governo

A rede de monitoramento automático da qualidade do ar da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – Cetesb conta, desde quinta-feira (29/3), com uma nova estação de medição de poluentes atmosféricos denominada IPEN/USP, instalada no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN, no câmpus da Universidade de São Paulo. A inauguração contou com a presença do presidente da Cetesb, Fernando Rei, do diretor de Engenharia, Tecnologia e Qualidade Ambiental da Companhia, Marcelo Minelli, e do superintendente do IPEN, Claudio Rodrigues, além de diversos técnicos das duas instituições.

“Esta nova estação vem cobrir uma lacuna que existia no monitoramento da Zona oeste da cidade”, salientou Fernando Rei. Por sua vez, o diretor Marcelo Minelli afirmou que a parceria ocorre num momento de mudanças na estrutura do sistema ambiental, que se baseia na idéia de que “só somos fortes quando estamos unidos”, disse. “É com muita alegria que iniciamos, neste dia, o monitoramento do ozônio aqui em nosso câmpus”, enfatizou o superintendente do IPEN. “Os resultados desta parceria vão ajudar a termos uma qualidade do ar melhor para as futuras gerações”, concluiu.

A nova estação IPEN/USP, que medirá as concentrações de óxidos de nitrogênio (NO2, NO e NOx), monóxido de carbono (CO) e ozônio (O3), contempla um convênio assinado entre a Cetesb e o IPEN no qual a agência ambiental paulista entra com a operação, comunicação e interpretação dos dados e o Instituto participa fornecendo o espaço físico e os equipamentos que medirão a concentração dos poluentes, entre outras iniciativas.

“O convênio vem suprir a necessidade da Cetesb, de medir de forma mais abrangente a qualidade do ar na zona oeste da Capital. O local onde está a estação é estrategicamente benéfico para a coleta de dados do poluente ozônio, justamente por estar em um ponto alto da cidade e distante das vias de grande circulação de veículos”, disse Jesuíno Romano, gerente da Divisão de Tecnologia de Avaliação da Qualidade do Ar da Companhia. Esse distanciamento interessa aos técnicos, conforme explicou, porque o ozônio leva, em média, três horas para ser formado e, assim, esta estação irá ajudá-los a entender seu deslocamento e saber mais sobre a sua formação.

A Cetesb monitora a qualidade do ar através da rede automática, por meio de 12 estações de medição na Capital, 9 nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), 5 no interior do Estado e 3 no litoral paulista, totalizando 29 estações. 

Da Cetesb

C.M.