Trinta e três paulistanas foram internadas por dia em decorrência de miomas, somente em 2012. Um levantamento realizado pela Secretaria da Saúde revela que, no total, foram 12 mil internações em todo o Estado no ano passado, número 15% maior que o total de 2008.
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O mioma é um tumor benigno, uma proliferação do músculo chamado miométrio, que fica no útero da mulher. É alimentado pelo estrógeno, hormônio liberado durante todo o período fértil. Entre as causas do aparecimento de miomas está o fator hereditário. Além disso, mulheres da raça negra tem maior probabilidade de desenvolver o mioma.
“É importante que as mulheres façam acompanhamento regular com o médico, já que os miomas geralmente são assintomáticos. Em casos mais graves a paciente pode apresentar sintomas como dores durante o período menstrual, hemorragia, desconforto abdominal, infertilidade e até dor durante a relação sexual”, explica o diretor do setor de ginecologia do hospital estadual Pérola Byington, André Luiz Malavasi.
Quando a paciente não apresenta sintomas, o tratamento é ambulatorial. Em mulheres que desejam ter filhos posteriormente, é feita a miomectomia, cirurgia na qual se retiram apenas os miomas. De acordo com Malavasi, o tratamento é escolhido de acordo com fatores como idade, saúde geral da mulher, gravidade dos sintomas, tipo do mioma e o desejo de engravidar futuramente.
“É muito importante lembrar que o mioma não vira câncer, ele é uma neoplasia benigna que cresce com a liberação do hormônio estrógeno, por isso acomete a maioria das mulheres em idade fértil”, ressalta o médico.
Do Portal do Governo do Estado