Acidente em Congonhas: impressões digitais permitem identificação de 26 das 63 vítimas

Legitimação foi realizada pela luva cadavérica, determinada pela análise da camada externa da pele que guarda sinais pessoais

seg, 23/07/2007 - 16h46 | Do Portal do Governo

Dos 63 corpos reconhecidos até agora por peritos do Instituto Médico Legal (IML) 26 foram legitimados por impressões digitais. A legitimação das vítimas do acidente com o Airbus da TAM foi realizada pela luva cadavérica, determinada pela análise da camada externa da pele que guarda sinais pessoais.

Segundo o médico legista Carlos Alberto de Souza Coelho, diretor de Divisão do IML de São Paulo, esse método predominou no início das identificações, mas a partir de agora as equipes trabalham no reconhecimentos por meio de detalhes antropológicos como a arcada dentária e fissuras nos ossos.

A primeira etapa de reconhecimento cabe às digitais, mas, de acordo com o diretor do IML, a possibilidade depende do estado dos corpos. A camada onde fica os sinais se desfaz em duas situações: em altas temperaturas ou quando entra em estado de decomposição. Os corpos resgatados no local do acidente que não tem essas características passarão agora por outros exames. “Em casos como esse não se usa nunca uma única opção para reconhecer os corpos”, afirma Carlos Coelho. Ossos, roupas e detalhes físicos serão observados agora, e a última opção dos legistas é o DNA coletado das famílias das vítimas.

Da Secretaria de Segurança Pública