Ação ocorre na região central da capital, nos bairros do Bom Retiro, Luz, Santa Cecília, República e Arouche
Atualizado em 27 de julho às 15h45
O governo do Estado de São Paulo, a Prefeitura da Cidade de São Paulo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e organizações da sociedade civil iniciaram, na última quarta-feira, 22, a “Ação Integrada Centro Legal”. Mais de vinte órgãos e entidades se uniram para atuar conjuntamente e solucionar problemas da região central paulistana.
A ação busca minimizar os problemas estruturais e sociais, como o de dependentes de drogas, reduzir os indicadores criminais da região central e melhorar a segurança pública, com ações continuadas do poder público.
Desencadeada com prazo indeterminado, com reuniões semanais de avaliação com os órgãos envolvidos, a ação acontece na região central da capital, incluindo os bairros do Bom Retiro, Luz, Santa Cecília, República e Arouche.
Um gabinete móvel de gerenciamento das ações foi montado na Praça Júlio Prestes. Nesse local, ocorrem reuniões no início de cada turno de trabalho para troca de informações entre os envolvidos.
Participantes
Participam da Ação Integrada Centro Legal: Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Técnico-Científica, Guarda Civil Metropolitana, Subprefeitura da Sé, Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Secretaria Municipal de Habitação, Comuda, Contru, Covisa, Zoonose, Limpurb, Ilume, Conselho Tutelar, Vara da Infância e Juventude, CET, Eletropaulo, Sabesp, Poder Judiciário e sociedade civil.
Ações das Polícias Militar e Civil
A Secretaria da Segurança Pública mobilizou as policias paulistas para a participação intensiva na “Ação Integrada Centro Legal”. À Polícia Militar cabe o patrulhamento de toda a área, com programas como Força Tática, Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam), Trânsito e Ronda Escolar. A PM também apoia as operações de fiscalização administrativa, feitas por órgãos municipais.
As viaturas envolvidas na ação seguem itinerário do Cartão de Prioridade de Patrulhamento, desenvolvido com base no registro de ocorrências policiais, e privilegiam locais, dias e horários de maior incidência. Diariamente, a Polícia Militar mobiliza pelo menos 250 policiais e 57 viaturas na Ação Integrada.
A Polícia Civil faz a identificação e prisão de criminosos, por meio do policiamento preventivo especializado e de rondas setorizadas. Outra preocupação é o combate aos crimes contra o patrimônio – a maior parte consiste em pequenos roubos e furtos de carteiras, celulares e outros aparelhos eletrônicos, praticados na área central da Capital, por pessoas em busca de recursos para comprar drogas.
Com a operação em execução, a Polícia Civil espera um substancial aumento do registro de ocorrências de tráfico de drogas, roubos e furtos na área da Ação Integrada. Para atender a uma maior demanda, todos os plantões dos distritos da região central foram reforçados. Contarão com 160 policiais por dia, além de 16 viaturas.
Os distritos policiais da área central de São Paulo adotam um rodízio dos flagrantes para dar mais rapidez aos atendimentos. Assim, um caso ocorrido na área de um distrito pode ser registrado em outro.
Da Secretaria da Segurança Pública
