Unicamp e USP são destaque em ranking QS Brics

Consultoria internacional avaliou 300 universidades dos países do chamado Brics: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

seg, 27/11/2017 - 17h27 | Do Portal do Governo
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Campi da USP, na Zona Oeste de São Paulo: universidade foi classificada na 13ª posição do Brics, ficando em segundo lugar entre as universidades nacionais no ranking QS Brics 2017/2018

O ensino público do Estado de São Paulo segue em alta em mais um ranking internacional de avaliação de universidades. A Unicamp foi considerada a melhor do Brasil no ranking QS Brics 2017/2018, conforme relatório divulgado pela consultoria internacional Quacquarelli Symonds (QS).

No ranking geral, a Unicamp ficou em 12º lugar entre 300 universidades de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os chamados Brics, países com economias emergentes.

“O resultado de mais um ranking consolida a posição da Unicamp no cenário da educação superior mundial, mostrando mais uma vez a força do sistema público de educação do estado de São Paulo, e a importância de a sociedade investir em universidades públicas de qualidade”, analisou o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel.

A USP (Universidade de São Paulo) foi classificada na 13ª posição do Brics, ficando em segundo lugar entre as universidades nacionais. A Unesp (Estadual Paulista) está no top-5 do Brasil, com o quarto lugar (34ª na geral). As outras nacionais da lista são a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), terceira colocada entre as brasileiras e na 31ª posição no Brics, e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), em quinto no Brasil e 42° no ranking geral.

O QS Brics leva em consideração oito indicadores para avaliar a qualidade das universidades, cada um com um peso específico. São analisadas a reputação acadêmica (30% da nota), reputação dos egressos no mercado de trabalho (20%), taxa de professor por aluno (20%), taxa do corpo docente com doutorado (10%), produtividade acadêmica (10%), citações por artigo (5%), parcela de professores estrangeiros (2,5%) e parcela de alunos estrangeiros (2,5%).

A atual edição do ranking é mais uma vez dominada pelas instituições de ensino superior chinesas, que respondem pelas quatro primeiras posições. Entre as top 10, a China tem sete universidades, o que demonstra a importância dos investimentos que o país tem feito em educação.

A instituição não chinesa mais bem situada na relação é a Lomonosov Moscow State University, da Rússia, que aparece na quinta colocação.