Você sabia que a zona leste de São Paulo abriga um parque que é onze vezes maior que o Ibirapuera e equivale a cinco Central Parks? Curioso, não? Mas é isso mesmo. O Parque Ecológico do Tietê tem nada menos do que 14 milhões m².
Com projeto arquitetônico e paisagístico assinado pelo famoso Ruy Ohtake, o PET, como é chamado pelos visitantes, representa um verdadeiro símbolo de conservação e respeito à natureza.
Quando foi idealizado, na segunda parte dos anos 1970, o objetivo era preservar o Rio Tietê e um pouco de suas várzeas, além de possibilitar uma área de lazer para a população da Região Metropolitana de São Paulo.
Em quase quatro décadas de existência, o papel do PET foi além. Ele preserva uma rica fauna e flora e ainda oferece uma série de atividades educacionais com trilhas, dicas de consumo sustentável e uma biblioteca.
“Aqui é muito procurado por pessoas que fazem mestrado e doutorado que estão fazendo trabalho sobre o Tietê e recursos hídricos. Temos um número grande de livros e pesquisas dessas temáticas”, explica Iracema Teixeira Pinto, responsável pela biblioteca.
Opções
O PET abriga ainda o CRAS, Centro de Recuperação de Animais Silvestres, que resgata, especialmente, aves apreendidas pelo Estado de São Paulo. Fora isso, o espaço conta com opções de recreação como pedalinhos no lago principal, pista de atletismo e bicicross, 9 km de trilhas, playground, quadras e futsal, ciclovia e quiosques para churrasco.
“Moro no Jardim Pantanal e sempre venho aqui depois da aula, andar de bike e fazer uns exercícios”, contou a estudante Laís Rocha, de 17 anos. A amiga Ana Maria também é frequentadora assídua. “Acho a estrutura bem bacana por isso venho sempre para fazer ginástica. Venho andando do Jardim São Francisco ou de bike. É muito bom ter este espaço”, comemora Ana.
Mensalmente, o parque recebe aproximadamente 300 mil visitantes. Boa parte dos frequentadores moram nas redondezas ou em Guarulhos. “Sempre vi este espaço quando passo de carro para ir pra Guarulhos, mas não sabia que era um parque aberto ao público”, conta a moradora da zona leste Leni Patrício. “Com certeza, vou me programar para passar o dia com as minhas crianças lá”.
O Parque é administrado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e conta com dois núcleos e dois endereços de entradas.