Universitários visitam órgão da Secretaria de Agricultura

Estudantes da UFSCar conheceram o trabalho desenvolvido pelo Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes e outras seções

seg, 21/05/2018 - 15h56 | Do Portal do Governo

A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento, recebeu a visita, na última quarta-feira (16), de alunos de pós-graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural, da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), composto por agroecólogos e engenheiros agrônomos.

Os estudantes souberam mais a respeito do trabalho da instituição, especialmente o do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM), e foram recebidos pela engenheira agrônoma Maria Paula Domene, diretora do Centro de Testes, Avaliação e Divulgação.

Os profissionais estiveram presentes nas instalações do Laboratório Central de Sementes, do viveiro de mudas e do horto de matrizes de plantas medicinais, além de conhecerem o parque da Cati, que conta com uma diversidade de espécies de plantas e árvores.

“A visita foi muito produtiva. No laboratório, conhecemos todas as etapas de análises de sementes. Vi o quanto o trabalho da instituição é um referencial”, avalia a médica veterinária e mestranda Vitória de Lima. Segundo Maria Paula Domene, a visita foi organizada por meio de um contato na Comissão de Sementes e Mudas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da qual ela e um professor da UFSCar fazem parte.

“Conversamos há algum tempo sobre como poderíamos aproximar as pesquisas da universidade da nossa atuação prática no campo. Então, a universidade nos procurou para adquirir sementes de milho orgânico para um projeto da faculdade. Logo visualizamos que poderíamos estabelecer um contato mais estreito”, ressalta Maria Paula Domene.

Produção

Sobre a produção de sementes, além de apresentar a estrutura do departamento, a diretora apresentou as metodologias. Entre as principais tecnologias empregadas, está o tratamento natural das sementes com terra diatomácea, que chamou a atenção do grupo. “A ação nos proporcionou uma troca de experiências muito boa. Já trabalho com milho orgânico, pesquisando novas alternativas para melhorar o combate a pragas, bem como para melhorar a produtividade. Conheci a terra diatomácea, que pretendo levar para o trabalho na universidade”, avalia a agroecóloga e mestranda Bárbara Chrys Gomes Balduino.

Já o engenheiro agrônomo, gestor ambiental e mestrando Igor Corsini relatou que a política de produção de sementes para os pequenos produtores atraiu a atenção no trabalho da Cati. “A produção de sementes certificadas e orgânicas é muito importante, principalmente para os pequenos produtores. Outro ponto importante do trabalho foi a sua abertura para que novos conhecimentos sejam produzidos por meio de parcerias, visando à sustentabilidade da produção rural, que é uma demanda atual”, diz o agrônomo.

Os envolvidos na visita também debateram a elaboração conjunta de um protocolo para produção de sementes orgânicas. “Acredito que essa atividade será o embrião de uma parceira importante para as duas entidades, na qual o maior beneficiário será o produtor rural”, acrescenta a engenheira agrônoma Maria Paula Domene.

Missão

Vale destacar que a Cati tem a missão de promover o desenvolvimento rural sustentável, por meio de programas que lidem com o envolvimento da comunidade, entidades parceiras e todos os segmentos dos negócios agrícolas. O órgão coordena e executa os serviços de assistência técnica e extensão rural ao pequeno e médio produtor rural, com ênfase na produção animal e vegetal, conservação do solo e da água e produção de sementes e mudas.

A coordenadoria está presente em todos os municípios paulistas, através das 594 Casas da Agricultura, dos 40 escritórios de Desenvolvimento Rural e dos 21 núcleos de Produção de Sementes e Mudas.