SP investe R$ 7,2 mi em reformas de instituições culturais

Em agosto, começam as obras no Teatro Sérgio Cardoso e no Museu Bernardino de Campos de Amparo

qua, 28/07/2010 - 13h00 | Do Portal do Governo

(atualizado 11h30)

Começam em agosto as reformas de dois importantes centros de cultura do Estado de São Paulo: o Teatro Sérgio Cardoso e o Museu Histórico e Pedagógico Bernardino de Campos, de Amparo. Nesta quarta, 28, o governador Alberto Goldman e o secretário da Cultura Andrea Matarazzo assinaram o termo de autorização de início das obras.

Nos próximos 10 meses, o Museu Bernardino de Campos fica fechado para visitação por causa da reforma, que envolve o restauro completo do prédio, instalação de reserva técnica – para abrigar peças não expostas, construção de novos sanitários, rampas e plataformas para garantir a acessibilidade. Além disso serão instalados equipamentos para uso eficiente da água e da energia, tratamento contra insetos e infra-estrutura para o auditório.

O museu abriga acervo eclético, com 18.232 peças, que vão desde obras de Almeida Júnior, considerado o poeta da pintura nacional no século 19, até carros fúnebres utilizados durante a epidemia de gripe espanhola que atingiu Amparo no século passado. O custo da obra é de R$ 1,8 milhão. “O objetivo da reforma e do restauro é proteger tanto o acervo do museu como o palacete, que é um marco histórico para a cidade de Amparo e para todo o Estado”, diz o secretário Andrea Matarazzo.

Já no Teatro Sérgio Cardoso estão previstas a reforma da fachada e dos sanitários e camarins, a ampliação da área administrativa e serviços técnicos diversos, como adequação das instalações elétricas, troca do forro de gesso e instalação de plataformas elevatórias para portadores de necessidades especiais. Na fachada, será instalada uma estrutura metálica e uma pele de vidro, além da abertura de um vão para iluminação natural no primeiro pavimento.

A reforma do Teatro vai custar R$ 5,4 milhões e dura seis meses. Durante o período de obras, o Sérgio Cardoso continuará com a programação normal. “O objetivo é modernizar o teatro, que é um dos mais famosos de São Paulo, sem deixar de lado seu valor histórico e sua tradição para a cultura paulista. A obra vai deixá-lo mais confortável, acessível e seguro para o público e para os artistas”, afirma Matarazzo.

Sobre o Museu Bernardino de Campos

O prédio que abriga o Museu Histórico e Pedagógico Bernardino de Campos foi construído em 1885 para ser residência do coronel Luiz de Souza Leite. O palacete – status que recebeu devido às suas proporções, cuidados na elaboração do projeto e implantação, foi palco da instalação da primeira linha telefônica da cidade, ligando a casa à sede da fazenda Palmeiras, na época também propriedade do coronel.

Após sua morte, a casa foi transferida para o município e serviu de sede da Prefeitura, da Câmara Municipal e do Serviço de Água e Esgoto. Com a saída dos órgãos públicos, o museu foi instalado no palacete. Em 2003, a Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico (UPPM), da Secretaria de Estado da Cultura, reorganizou o acervo do museu, em grande parte doado pelas famílias amparenses.

Sobre o Teatro Sérgio Cardoso

O Sérgio Cardoso foi inaugurado pelo Governo de São Paulo em 13 de outubro de 1980, no terreno do antigo Teatro Bela Vista – fundado em 1956, como sede da companhia de teatro dos atores Sérgio Cardoso e Nydia Licia. O projeto do novo edifício, do arquiteto Ugo di Pace, foi completado pelo Grupo Soares Ramenzoni. Na primeira temporada, o teatro recebeu o espetáculo “Rasga Coração”, de Oduvaldo Viana Filho, protagonizada pelo ator Raul Cortez e dirigido por José Renato.

Em 2000, o teatro passou por uma reforma que redimensionou a área interna e modernizou instalações cênicas. O teatro possui duas salas de espetáculo: a Sérgio Cardoso, com 856 lugares, e a Pascoal Carlos Magno, que comporta 144 espectadores. Desde 2004, o teatro é administrado pela Secretaria de Estado da Cultura em parceria com a Apaa (Associação Paulista dos Amigos da Arte).

Da Secretaria da Cultura