Saúde da mulher: a importância dos exames de rotina

Procedimentos básicos começam na adolescência e ajudam no diagnóstico precoce de doenças frequentes, como o câncer de mama

seg, 12/03/2018 - 20h37 | Do Portal do Governo
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As mulheres devem incluir na sua rotina a realização de exames médicos de prevenção ao câncer de mama

Alimentação saudável, atividades físicas regulares e exames de rotina são quase sempre a combinação ideal para uma vida saudável e equilibrada. Dentre elas, o check-up médico é o que nos acompanha desde cedo e que, ao longo da vida, se torna cada vez mais frequente. As mulheres, sobretudo, possuem uma preocupação permanente a partir da adolescência.

Exames periódicos são essenciais para o diagnóstico precoce de doenças que atingem cada gênero e diferentes faixas etárias. No caso das mulheres, muitos desses exames começam logo após a primeira menstruação ou a iniciação sexual. Os exames de mama, por exemplo, são necessários para verificar a existência de nódulos, secreções e mudanças de cor nos seios.

Uma das maiores preocupações das mulheres é com o câncer, por isso a importância de fazer o diagnóstico o mais cedo possível. Procedimentos como Papanicolau e exame pélvico são realizados para analisar os órgãos genitais internos e detectar câncer do colo de útero. Ainda, recomenda-se fazer exames de sangue, de glicemia de jejum e de colesterol.

“As mulheres fazem os exames desde cedo para evitar uma gravidez indesejada e para que se orientem quanto aos métodos contraceptivos. Além disso, é importante que elas tenham instruções para impedir a infecção por Doenças Sexualmente Transmissíveis”, explica Luiz Henrique Gebrim, diretor do Hospital Pérola Byington, unidade do Estado referência no atendimento às mulheres.

A partir dos 50 anos de idade, a orientação é que elas continuem realizando os exames pélvicos anuais e comecem a fazer mamografia a cada dois anos. Nesta fase, também aumenta a preocupação com a osteoporose. Por isso, somente por meio de indicação médica, são prescritos exames de densitometria óssea. Vale lembrar ainda que independente da faixa etária, a consulta ao ginecologista deve ser feita pelo menos uma vez ao ano.

“Os diagnósticos de rotina são muito importantes para a nossa saúde. Porém, a orientação é realizar o mínimo possível de exames para pacientes saudáveis”, comenta o diretor. Segundo ele, não é necessário exagerar na quantidade de procedimentos: “Isso acaba desgastando”.

Esses exames, por serem considerados de atendimento primário, podem ser feitos nas unidades de saúde do próprio município, que estão preparadas para atender a essas demandas. Quando detectada alguma irregularidade, as pacientes são geralmente encaminhadas à rede estadual de saúde.