Primeira etapa do Complexo Jacu-Pêssego será entregue em dezembro

Nesta quarta-feira, 14, o governador José Serra vistoriou o canteiro de obras

qua, 14/11/2007 - 17h07 | Do Portal do Governo

As obras do Complexo Viário Jacu-Pêssego estão a todo vapor. Em dezembro será entregue a alça que liga a Rodovia Ayrton Senna (SP-070) à Avenida Jacu-Pêssego, na Capital, aliviando o fluxo na Avenida Assis Brasil. O anúncio foi feito pelo governador José Serra no início da tarde desta quarta-feira, 14, após vistoriar o canteiro de obras do novo anel rodoviário, na zona Leste da Capital.

Além de desafogar o tráfego na zona Lesta da Capital, o novo complexo vai agilizar o transporte de cargas no ABCD, interligar as rodovias Ayrton Senna e Dutra ao Rodoanel Mário Covas e facilitar o acesso a Guarulhos e ao aeroporto de Cumbica. No final do ano será inaugurado um prolongamento de 2,1 quilômetros da Jacu-Pêssego, permitindo a seus usuários acesso direto à Rodovia Ayrton Senna através de uma ponte sobre o Rio Tietê e os trilhos da CPTM.

Na seqüência também serão entregues à população vários sistemas viários de interligação à Ayrton Senna, além de alças de acesso a São Paulo, ao Rio de Janeiro e à Marginal do Rio Tietê. “A Jacu-Pêssego faz as vezes de um mini-rodoanel leste, até termos o Rodoanel. Ela vai trazer muito emprego para cá, porque vai facilitar o acesso e a comunicação direta entre regiões industriais”, observou o governador após conferir o andamento dos trabalhos na via. O conjunto de obras do novo corredor de trânsito vai beneficiar mais de um milhão de motoristas que circulam pela região.

O governador ressaltou ainda o fato de que a nova ligação trará uma alternativa para os motoristas acessarem o Aeroporto Internacional de Guarulhos. As obras foram iniciadas em março do ano passado e estão 82% concluídas. “É uma obra muito importante para a região metropolitana de São Paulo”, resumiu Serra.

O complexo viário tinha orçamento inicial de R$ 240 milhões, mas o Estado e a prefeitura da Capital resolveram se unir para trazer ainda mais benefícios aos motoristas. Assim, investiram mais R$ 128 milhões para construir pistas marginais ao longo do complexo, o que não estava previsto nas plantas originais.

“A medida dá mais fluidez ao trânsito”, garante o gerente de obras da Dersa, Pedro da Silva. Parte dos recursos também foi gasta com desapropriações. A complementação da extensão norte do complexo, trecho de aproximadamente 5,1 quilômetros, que vai interligar a região metropolitana às rodovias Ayrton Senna e Dutra e ao Aeroporto de Cumbica, está sob responsabilidade da Prefeitura de Guarulhos.

O restante das obras será entregue em março do ano que vêm. O pacote inclui a parte final da ligação entre o viaduto da CPTM até a Ayrton Senna e a ligação São Paulo x Guarulhos através do entroncamento entre as Avenidas Assis Ribeiro e Santos Dumont. Por fim, serão erguidas três pontes: uma sobre o rio Tietê e a rodovia Ayrton Senna e outras duas sobre a Jacu-Pêssego (uma no sentido São Paulo e outra no sentido Rio de Janeiro).

Trecho Sul

A Avenida Jacu-Pêssego, hoje com 11 quilômetros de extensão, vai receber mais 9,2 quilômetros, estendendo-se da Avenida Ragueb Chohfi (final do trecho existente da Jacu-Pêssego) à avenida Papa João XXIII. O projeto inicial já está concluído e aguarda licenciamento ambiental e a assinatura de convênio entre as prefeituras de São Paulo e Mauá. A audiência pública está prevista para dezembro deste ano, com previsão de iniciar a obra no primeiro semestre de 2008 e concluí-la em abril de 2010.

Logística

A conclusão do trecho sul do Rodoanel e sua interligação ao corredor viário Jacu-Pêssego, de aproximadamente 22 quilômetros, já têm data marcada: abril de 2010. As obras compõem a proposta logística de transporte do Governo do Estado, que é a de integrar o sistema viário regional às principais estradas de São Paulo. “Até 2010 teremos nove das dez rodovias que desembocam na Capital interligadas ao anel viário. Isso reduzirá muito o tráfego urbano, com ganho econômico para os produtores, para os transportadores de cargas”, destacou o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce.

Manoel Schlindwein

(I.P.)