“O espaço é seu”. É com esse tema que a campanha publicitária do programa Fábricas de Cultura mostra a nova realidade dos bairros que receberam o projeto e já contam com inúmeras aulas voltadas para os jovens. Mas, como mostra Maria Adelaide Rodrigues, protagonista de um dos três vídeos da série, as Fábricas de Cultura estão abertas para toda a comunidade. “O governo fez o prédio. Agora, não é do governo, é nosso”, diz ela em um dos três vídeos que estão sendo veiculados na televisão desde abril.
Os vídeos foram desenvolvidos pela agência ADAG Comunicação e têm produção da O2 filmes. “É impossível, ao entrar em uma Fábrica de Cultura, não ficar de queixo caído. Ao criar a campanha, eu não precisei inventar nada, só precisei levar o que eu vi ali para toda a população do Estado e mostrar uma beleza, uma poesia e uma simplicidade que são reais”, diz o diretor criativo da ADAG Comunicação, José M. Cascão.
Ele afirma que a TV foi o meio de comunicação escolhido para a campanha devido à necessidade da população de outros bairros conhecer o projeto. “É uma ilusão achar que as Fábricas não têm que ver com o resto da cidade, pois quando regiões mais periféricas têm acesso à cultura, eleva-se o nível cultural de toda a cidade”.
Para a campanha não foram contratados atores. Todas as pessoas que aparecem nos vídeos, dos protagonistas aos alunos que estão fazendo aulas, são frequentadoras das Fábricas de Cultura. A ideia central dos vídeos é mostrar como a comunidade dos bairros que recebem uma Fábrica de Cultura interage com o espaço. “Queríamos um vídeo que mostrasse a adesão da comunidade do entorno, que é sempre muito grande nos bairros onde são construídas cada unidade das Fábricas”, explica Mariana Montoro, coordenadora de marketing do Governo do Estado.
Fábricas de Cultura
Fomentar a cultura onde já tem e ofertar onde ainda não tem. Essa é a proposta do projeto Fábricas de Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura. Desde a criação da primeira unidade, realizada em 2005, mais quatro Fábricas já foram construídas: Vila Curuçá, Itaim Paulista, Sapopemba, Jardim São Luís e Vila Nova Cachoeirinha.
Mais quatro unidades estão sendo construídas pela Secretaria de Estado da Cultura e devem ser inauguradas ainda este ano. Elas estão localizadas nos bairros de Capão Redondo (zona sul), Cidade Tiradentes (zona leste), Jaçanã e Brasilândia (zona norte). Todas as localidades foram escolhidas por apresentar alto Índice de Vulnerabilidade Juvenil – parâmetro criado pela Fundação Seade com base em dados de crescimento populacional, violência e gravidez entre os jovens, e evasão escolar.
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Do Portal do Governo do Estado
