Estação Oscar Freire, da Linha 4-Amarela do Metrô, entra em operação

Com estimativa de atender 24 mil pessoas por dia, parada permite fácil acesso à região dos Jardins, na capital paulista

qua, 04/04/2018 - 11h29 | Do Portal do Governo

O governador Geraldo Alckmin inaugurou, nesta quarta-feira (4), a estação Oscar Freire, da Linha 4-Amarela. Construída pelo Metrô na região do Jardim Paulista, a estação é a 74ª da rede metroviária e funcionará, inicialmente, de segunda-feira a domingo, das 10h à 15h, pelo período de 15 dias.

“Essa é uma obra superlativa, sob qualquer ponto de vista. As estações do Metrô são impressionantes na engenharia. A Oscar Freire tem 35 metros de profundidade e conta com toda a acessibilidade para pessoas com deficiência, além de 20 escadas rolantes”, destaca Geraldo Alckmin.

O formato é chamado de Operação Comercial Restrita e consiste na maturação dos equipamentos e sistemas, como os de alimentação elétrica, sinalização e telecomunicações, permitindo o aperfeiçoamento dos métodos de operação da estação. O funcionamento da estação será ampliado posteriormente, operando de domingo a sexta-feira das 4h40 à meia-noite, e aos sábados das 4h40 à 1h, como nas demais paradas da rede.

A Oscar Freire passa a ser a nona estação em funcionamento na Linha 4-Amarela, que é operada pela concessionária ViaQuatro. Com a estimativa de receber 24 mil pessoas diariamente, a estação não vai alterar a extensão da rede metroviária da capital paulista, de 83,3 km, já que fica no trecho intermediário entre Paulista e Fradique Coutinho, ambas em operação.

Localização

Com a entrada principal na altura do 1.237 da Rua Oscar Freire, esquina com a Avenida Rebouças (sentido Centro), a estação permitirá um fácil acesso à região dos Jardins, como nas ruas da Consolação, Bela Cintra e Haddock Lobo. A entrada secundária – no sentido Faria Lima da Avenida Rebouças – será concluída no segundo semestre, facilitando o acesso para quem vai ao Hospital das Clínicas.

A estação Oscar Freire é totalmente acessível aos usuários com deficiência e mobilidade reduzida. Os pavimentos contam com cinco elevadores, que fazem a interligação da rua com o mezanino e com as plataformas, além de 20 escadas rolantes e 17 fixas. Também foram instalados as portas de plataforma e outros equipamentos que facilitam a acessibilidade, como piso podotátil direcional, corrimãos e fita antiderrapante nos degraus das escadas fixas.

O acabamento segue o padrão arquitetônico utilizado nas demais paradas da Linha 4-Amarela. A plataforma foi revestida com pastilhas esmaltadas, utilizando uma tonalidade de verde escuro. Já o mezanino e as escadas contam com guarda-corpo em vidro, permitindo um visual mais leve.

Projeto

Com um total de 35 metros de profundidade, o projeto foi executado por diversas formas construtivas. O corpo foi feito através de uma tuneladora Shield (conhecida como “tatuzão”), que construiu os túneis da linha e complementado pelo método NATM (túnel mineiro).

Ao todo, foram escavados mais de 31 mil m³ para a execução de 13,3 mil m² de área construída, com o uso de 9,2 mil m³ de concreto, que compreende todo o corpo da estação, com as duas plataformas laterais, mezanino e os dois acessos externos. Também foi construído um edifício anexo de três andares e 17 metros de altura, que abrigará as salas técnicas operacionais.

Projetada para ser implantada em várias fases, a Linha 4-Amarela está em operação desde 2010 e já transportou mais de 1,2 bilhão de pessoas. O ramal, que é construído pelo Metrô de São Paulo e administrado pela concessionária ViaQuatro, atualmente funciona de Luz a Butantã, com 8,9 km e oito estações, permitindo a conexão com seis linhas sobre trilhos de São Paulo, em quatro estações diferentes. Por ela passam, em média, 730 mil pessoas por dia útil.

Etapas

A segunda fase de implantação da linha consiste na construção das estações Fradique Coutinho e Higienópolis-Mackenzie (abertas em 2014 e 2018, respectivamente), Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, além do terminal de ônibus Vila Sônia, um túnel de 1,5 km para chegada a esta última estação.

Também está incluso no projeto a complementação do Pátio de Manutenção da Vila Sônia, além da compra e instalação das portas de plataforma, e dos sistemas de alimentação elétrica, auxiliares e de telecomunicações. Toda essa etapa tem o valor orçado em R$ 1,9 bilhão.

As obras da fase prosseguem e a estação São Paulo-Morumbi tem a meta de conclusão para o segundo semestre de 2018. A estação Vila Sônia, a última da etapa, deve ser finalizada em dezembro de 2019.